Brasil, 13 de outubro de 2025
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Brasil apresenta embarcação movida a hidrogênio verde na COP30

Em evento na COP30, o Grupo Náutica divulga o Explorer H1, a primeira embarcação do mundo a produzir seu próprio combustível de hidrogênio verde

Durante a COP30 em Belém, o setor náutico brasileiro revelou um avanço inovador com a apresentação do Explorer H1, a primeira embarcação do mundo movida a hidrogênio verde que também produzirá seu próprio combustível a bordo. Desenvolvido pelo Grupo Náutica em parceria com o Itaipu Parquetec e a GWM Hydrogen/FTXT, o projeto busca revolucionar a navegação sustentável.

Embarcação híbrida e o futuro do hidrogênio na navegação

A embarcação, de 36 metros, atualmente está em fase final de testes e promete reduzir até 80% das emissões de carbono em comparação com barcos a diesel, segundo Ernani Paciornik, presidente do conselho da JAQ Apoio Marítimo e do Grupo Náutica.

Na primeira fase, o Explorer H1 opera de modo híbrido, utilizando uma combinação de diesel e hidrogênio verde. Contudo, o grande objetivo é evoluir para um sistema totalmente autônomo, com a instalação de um eletrolisador que transforma água salgada do mar em hidrogênio verde, eliminando a necessidade de postos de abastecimento.

Tecnologia inédita e os impactos ambientais

Segundo Paciornik, a segunda etapa do projeto prevê a movimentação exclusiva por hidrogênio, enquanto o projeto mais ambicioso, a terceira fase, envolverá a dessalinização da água do mar e a geração de energia interna via células de combustível — uma inovação que, até então, não existe em qualquer outro projeto mundial.

“Este será um avanço inédito em escala global e colocará o Brasil como líder na transição energética marítima”, afirmou Eduardo Colunna, presidente da Associação Náutica (Acobar).

Previsões de implantação e objetivos do projeto

Embora a fase definitiva, com produção total de hidrogênio a bordo, esteja prevista para 2027, a primeira etapa já está concluída, com o barco navegando normalmente com sistemas de hotelaria, iluminação e eletrônicos funcionando exclusivamente pelo combustível verde.

Paciornik destacou o compromisso de cuidar dos biomas e promover uma navegação mais sustentável, demonstrando a capacidade do Brasil de liderar essa transformação energética no setor náutico.

Perspectivas para o setor marítimo brasileiro

A inovação reforça o potencial do país em liderar a transição para fontes de energia limpas no cenário mundial. A expectativa é que, com o avanço dessa tecnologia, o Brasil se torne referência na produção e uso de hidrogênio verde no setor de transporte marítimo, gerando benefícios ambientais e econômicos.

Para mais detalhes sobre o projeto, acesse a fonte original.

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