O Banco Central revelou que diversos negócios no setor financeiro operam sem a obrigatoriedade de regulação, incluindo empresas de tecnologia e apoio, como plataformas de gestão financeira, automação bancária e marketplaces financeiros sem envolvimento direto em operações. Essas atividades representam uma parcela significativa do mercado, mas permanecem fora do escopo de fiscalização da autoridade monetária.
Empresas de tecnologia e apoio financeiro sem regulação obrigatória
De acordo com informações divulgadas nesta semana, empresas que prestam serviços de apoio ou tecnologia ao sistema financeiro, sem realizar operações típicas de instituições financeiras, não estão sujeitas às mesmas regras de fiscalização. Entre elas, estão plataformas de gestão financeira, empresas de sistemas de automação para bancos e marketplaces financeiros que não realizam operações de crédito ou captação de recursos.
Segundo o Banco Central, a presença dessas empresas no mercado aumenta a complexidade do setor, pois elas oferecem soluções essenciais para bancos e fintechs, mas sem passar por regulamentações que garantam transparência e segurança ao consumidor.
Riscos e recomendações do Banco Central
Ao mencionar a ausência de regulação, o Banco Central destacou possíveis riscos de vulnerabilidades no mercado financeiro, além de dificuldades na fiscalização de práticas que possam prejudicar os consumidores. A entidade reforça a importância de transparência e de uma eventual atualização regulatória para esses negócios, especialmente diante do crescimento acelerado do setor de tecnologia financeira.
O órgão afirmou que acompanha de perto a atuação dessas empresas e estuda possíveis medidas de regulação para garantir maior segurança no sistema financeiro, sem prejudicar a inovação tecnológica.
Perspectivas futuras
Segundo fontes oficiais, há a intenção de estabelecer regras específicas para esse segmento, alinhadas às inovações do mercado, visando integrar completamente esses atores ao sistema de regulação financeira brasileira. Essa iniciativa busca equilibrar inovação e proteção aos consumidores, fortalecendo a estabilidade do sistema bancário nacional.
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