Brasil, 12 de outubro de 2025
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Vinho para missa no Quênia agora deve trazer brasão dos bispos

Vinho usado na missa no Quênia precisa exibir o brasão dos bispos, garantindo autenticidade e reforçando o respeito à santidade sacralizada.

O presidente da Conferência dos Bispos Católicos do Quênia (KCCB), arcebispo Maurice Muhatia Makumba, anunciou no dia 4 de outubro que o vinho destinado às missas deve conter o brasão dos bispos do país, além de uma assinatura oficial, para certificar sua autenticidade. A medida foi divulgada durante o Dia Nacional de Oração, realizado no Santuário Nacional de Subukia, na diocese de Nakuru, em celebração de São Francisco.

Certificação do vinho e a busca pela sacralidade

Segundo o arcebispo Muhatia, a decisão de usar um vinho de procedência certificada visa garantir a pureza e o respeito ao sacramento. “A vigilância sobre a qualidade e os padrões do vinho e das hóstias utilizados na missa é uma responsabilidade dos bispos do país, e essa revisão será feita periodicamente”, afirmou.

Além disso, os fiéis católicos receberam a notícia com satisfação, uma vez que muitos acreditam que o vinho anteriormente utilizado “perdeu sua santidade devido ao amplo uso fora da Igreja”, conforme informa a BBC. O vinho utilizado anteriormente era amplamente comercializado em lojas de bebidas, bares e supermercados.

Escolha de um vinho sul-africano

Após avaliação de diversas opções, os bispos do Quênia optaram por um vinho de safra sul-africana para o uso nas missas. Esta escolha reforça o compromisso de manter altos padrões de qualidade e autenticidade na celebração.

Orientações para as comunidades e regulamentações

Muhatia destacou que as comunidades católicas locais e instituições devem seguir as diretrizes estabelecidas para a aquisição do novo vinho do altar. “É importante que você conheça sua diocese e saiba quais são os pontos de venda autorizados para esse vinho, pois cada diocese possui regras específicas de distribuição”, explicou.

O arcebispo também orientou que, dependendo da diocese, apenas pessoas específicas podem adquirir o vinho para as missas, enquanto outras permitem a compra por todos. As regras variam conforme a região.

Impacto na prática litúrgica e a esperança de preservação

Com a introdução oficial do novo vinho durante o Dia Nacional de Oração, a Igreja no Quênia busca reestabelecer a reverência e o significado sagrado do sacramento da Eucaristia. A iniciativa visa evitar que produtos não certificados comprometam a integridade do ritual e reforçar a fidelidade à tradição católica.

Para mais detalhes, acesse a fonte original publicada pela ACI África, parceira de notícias da CNA na África.

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