Brasil, 12 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Sefaz-PI recupera R$ 191 milhões de sonegação fiscal

A Secretaria da Fazenda (Sefaz-PI) ampliou a recuperação de créditos tributários com o uso de inteligência de dados e auditorias fisco-contábeis. Somente no primeiro semestre de 2025, as seleções realizadas, a partir das chamadas malhas Fisco-Contábil, resultaram na constituição de R$ 191 milhões em créditos fiscais, fortalecendo o combate à omissão de receitas e à sonegação.

Os resultados mostram que o investimento em modernização, análise de dados e capacitação de equipes gera retorno concreto para o Estado e para a sociedade, fortalecendo a gestão fiscal com mais eficiência e transparência.

“Esses recursos recuperados representam um reforço importante para os cofres públicos e refletem diretamente em melhorias para a população. São valores que possibilitam novos investimentos em áreas essenciais, como educação, saúde, segurança e infraestrutura, promovendo mais qualidade de vida e desenvolvimento para o nosso estado”, destacou o secretário Emílio Júnior.

Para este segundo semestre, a Sefaz-PI definiu duas frentes de atuação: a primeira, com auditorias contábil aprofundadas em 17 empresas, focadas nos maiores valores da malha dos exercícios de 2022 e 2023; e a segunda será realizar uma auditoria fiscal para apuração das receitas omitidas, dentro do prazo decadencial de cinco anos, garantindo ao Estado a efetiva recuperação de créditos.

Emílio Júnior, secretário de Fazenda

Autorregularização

O uso da inteligência de dados também tem estimulado a autorregularização de contribuintes, reduzindo litígios e fortalecendo a transparência. Nas chamadas malhas básicas, que monitoram obrigações acessórias como o correto registro de documentos fiscais, o índice de autorregularização é alto. Ou seja, na maioria dos casos, as próprias empresas corrigem inconsistências antes de qualquer autuação, evitando multas.

Já nas malhas de divergência, que confrontam os documentos fiscais emitidos com os valores efetivamente escriturados, o índice de autorregularização é muito baixo, exigindo a atuação dos auditores fiscais. Essas situações envolvem diferenças de valores declarados e demonstram que a ação fiscal direta ainda é essencial.

“Com a integração de tecnologia, inteligência analítica e comunicação preventiva, a Sefaz-PI comprova que é possível aumentar a arrecadação sem elevar a carga tributária, reduzindo custos de fiscalização e prestando um serviço de alto valor público”, disse o diretor da Unidade de Fiscalização de Empresa, Edson Marques.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes