Depois de mais de dois anos de variações de preços, o azeite começou a diminuir de valor no Brasil. Em setembro, a queda foi de 3,11%, de acordo com a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9).
Fatores que contribuíram para a redução do preço do azeite
Especialistas indicam que a combinação de melhores negócios de importação, estabilização da produção internacional e redução da demanda interna foram determinantes para o aumento da oferta no mercado brasileiro. “Esses elementos promoveram uma pressão de baixa sobre os preços”, explica João Andrade, economista especializado em commodities.
A crise de preços, que vinha pressionando os comerciantes e consumidores, começou a se reverter após oscilações de mais de 24 meses. Segundo o IBGE, o preço do azeite acumula uma redução de 14% ao longo de um ano, impulsionado por fatores como maior liquidez de estoque e variações cambiais favoráveis às importações.
Impactos no mercado e no consumidor
Com a nova tendência de preços, consumidores podem esperar uma diminuição no custo de produtos que utilizam azeite em suas receitas. Para o setor, a expectativa é de recuperação mais lenta, pois o mercado internacional permanece instável. A redução de preços reforça a tendência de estabilização, após um período de alta expressiva que afetou tanto os agricultores quanto os distribuidores.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que a manutenção de preços em níveis mais baixos dependerá de fatores econômicos globais e da continuidade das condições favoráveis às importações. A expectativa é de que o preço do azeite continue a refletir os movimentos do mercado internacional ao longo dos próximos meses.
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