Brasil, 12 de outubro de 2025
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A safra de amora silvestre em Narandiba promete ser recorde

A safra de amora silvestre em Narandiba (SP) deve superar a de 2024, trazendo boas expectativas para os produtores locais.

A cidade de Narandiba, localizada no interior de São Paulo, está vivendo um momento promissor na produção de amoras silvestres, com a expectativa de uma safra superior à de 2024. Os produtores locais estão animados com a qualidade e quantidade dos frutos, e essa colheita pode ser um importante marco para a economia da região.

O cultivo das amoras silvestres em Narandiba

As amoras silvestres são conhecidas por suas cores vibrantes, que variam entre o vermelho e o roxo, e sua fragilidade. No pomar de Maycon Oliveira, um dos principais produtores da cidade, mais de 70 pés de amora silvestre estão em plena frutificação. Maycon enfatiza que a colheita deve ser feita pela manhã, quando os frutos ainda estão rosados e firmes. Essa técnica é essencial, pois a exposição ao calor do dia torna as amoras mais moles e, consequentemente, deteriora sua qualidade.

Outro produtor que ingressou no segmento das frutas silvestres é Frederico Suzuki, que há dez anos trocou o cultivo da pinha pelas amoras. Ele revela que, em função das altas temperaturas na região, buscou uma alternativa mais resistente, e as amoras se mostraram a escolha ideal. Apesar de o cultivo ser desafiador, o resultado tem sido recompensador, com a expectativa de colher até 1.600 quilos nesta safra, graças aos cuidados com o manejo adequado, adubação e atenção às condições do solo.

Importância do manejo e cuidados na produção

O engenheiro agrônomo Gabriel Domingo destaca que o sucesso na produção de amoras silvestres está diretamente ligado ao manejo adequado das plantas. Poda, adubação e uma análise minuciosa do solo são fundamentais para garantir a qualidade dos frutos. Frederico e Maycon, por exemplo, investem em técnicas de cultivo que favorecem não apenas a quantidade da safra, mas também a qualidade dos frutos, o que é essencial para competir no mercado.

Processo de colheita e comercialização

Após a colheita, as amoras passam por uma seleção manual onde são escolhidas as melhores para serem enviadas à Ceagesp, em São Paulo. Este processo é crucial, pois a qualidade das amoras impacta diretamente na aceitação no mercado e no retorno financeiro para os produtores. De acordo com Maycon e Frederico, a preparação e cuidado após a colheita garantem uma melhor valorização do produto final.

Expectativas para a temporada de colheita

A expectativa crescente em relação à safra deste ano reflete não apenas um crescimento na produção, mas também o potencial das frutas silvestres como um produto promissor para o agronegócio na região. Com as mudanças climáticas forçando os agricultores a adaptarem suas plantações, a escolha por culturas mais resistentes, como as amoras, pode ser uma estratégia eficaz para assegurar a sustentabilidade econômica no futuro.

Enquanto os produtores se preparam para a colheita, otimistas com as expectativas, a cidade de Narandiba se destaca como um polo emergente na produção de amoras silvestres, contribuindo para a diversificação da agricultura local e trazendo novas oportunidades para a comunidade. As famílias que dependem dessa colheita se veem na expectativa de um retorno financeiro significativo, o que poderá impactar positivamente a economia local.

O cenário é promissor, e a temporada de colheita das amoras silvestres se mostra uma oportunidade clara de fortalecimento para os agricultores de Narandiba e uma janela de visibilidade para as frutas cultivadas na região.

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