A Turning Point USA, uma organiza��o conservadora fundada por Charlie Kirk, anunciou que far� seu pr�prio show de intervalo no mesmo dia do show do Super Bowl, intitulado “O Show de Intervalo Todo Americano”. A iniciativa veio em resposta à escolha de Bad Bunny para se apresentar na halftime do evento principal, o que gerou reações negativas de parte do público mais conservador, por considerarem o artista porto-riquenho “não americano”.
Uma contraprograma focada em valores tradicionais americanos
A organiza��o divulgou nas redes sociais que o evento permitir� aos seus seguidores votar entre diversos estilos musicais como “Americana”, rock clássico, country, hip-hop, pop, adoração ou “qualquer coisa em ingl�s”. A página oficial do evento, AmericanHalftimeshow.com, tamb�m oferece um site onde o público pode escolher os estilos que deseja ouvir, refor�ando a proposta de uma experi�ncia “verdamente americana”.
Essa iniciativa surge como uma manifesta��o de oposic�o � diversidade cultural vis�vel na escolha do artista para o show do Super Bowl. Enquanto Bad Bunny, que � porto-riquenho, foi chamado de “não americano” por alguns setores, a Turning Point USA quer promover uma narrativa de exclusividade cultural e nacionalista.
Pol�tica de inclus�o e controv�rsia
O fundador da organiza��o, Charlie Kirk, que morreu em um tiroteio em Utah em setembro, foi um �ndicativo das posi��es fortemente contra a diversidade. Em respostas a pedidos de recomenda��es musicais, Kirk expressou desprezo pelo g�nero country e pelo hip-hop, chamando-os de “uma ofensa aos sentidos” e “m�usica degenera�ada”, respectivamente. Tais declara��es refor�am a postura do grupo quanto � presen�a de estilos considerados “não tradicionais” na cultura americana.
Reações e pol�micas online
Nas redes sociais, a proposta da Turning Point USA gerou reações pol�micas, como uma tuitada que diz: “brancos quando n�o est�o no centro das aten��es”. Outros destacam que Bad Bunny, apesar de porto-riquenho, � cidad�o dos EUA, pois Porto Rico � territ�rio americano, gerando debates sobre identidade nacional e territorialidade.
Outras reac��es criticam a iniciativa alegando “racismo evidente contra um cidad�o americano que atua no palco do Super Bowl”. Alguns internautas pedem imagens do evento e comentam, com sarcasmo, que o grupo provavelmente tem os telefones de Lee Greenwood e Kid Rock na fila de chamadas, sugerindo que esses artistas poder�o se apresentar na contraprograma.
O futuro do evento e os desdobramentos
Ainda n�o foi divulgado quem ser� o headliner da show “todo americano”, mas � esperado que nomes como Greenwood e Kid Rock sejam considerados favoritos. A pol�micas refor�am o debate acirrado sobre nacionalidade, identidade cultural e o que significa ser “verdadeiramente americano” no contexto atual dos Estados Unidos.
