Brasil, 11 de outubro de 2025
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Polícia civil prende dois homens em Eunápolis por crime organizado

Prisões ocorrem após o desaparecimento de motorista por aplicativo em Eunápolis

No último dia 10 de fevereiro, a Polícia Civil da Bahia realizou a prisão de dois homens em Eunápolis, no extremo sul do estado, como parte das investigações de sequestro, homicídio e tráfico de drogas. As prisões, que geraram repercussão na região, estão relacionadas ao caso do desaparecimento de Athus Alves Bernardo, motorista de aplicativo que foi sequestrado e, segundo as investigações, morto em um “tribunal do crime”.

O caso do motorista desaparecido

Athus Alves Bernardo desapareceu em fevereiro deste ano. Relatos indicam que ele foi vítima de uma organização criminosa e confundido com um membro de uma facção rival. Durante o seu cativeiro, Athus foi interrogado, e as circunstâncias de sua morte indicam que ele foi submetido a um julgamento clandestino por parte de criminosos. Infelizmente, o corpo da vítima ainda não foi encontrado, aumentando a angústia de sua família e da comunidade local.

Pessoas envolvidas e medidas tomadas pela polícia

Na operação realizada pela Polícia Civil, um jovem de 18 anos foi preso sob suspeita de envolvimento no sequestro e homicídio de Athus. Este homem, cuja identidade não foi divulgada, é o quarto dos cinco indiciados pelo crime a serem capturados. Um quinto indivíduo permanece foragido, o que ressalta a urgência das investigações para desmantelar o que parece ser uma quadrilha ativa na região.

Em uma operação paralela, outro jovem de 18 anos foi detido em flagrante ao ser encontrado com 150 porções de maconha. Essas prisões demonstram o foco das autoridades em combater o tráfico de drogas, que ganham força em muitas localidades do Brasil, incluindo Eunápolis. Segundo a polícia, os indiciados fazem parte de uma rede criminal maior, relacionada a atividades ilícitas, como o tráfico e homicídios.

A operação Unum Corpus e os envolvidos no crime

A operação que culminou nas prisões de Loran Matheus Mota Pereira, conhecido como “Alongado”, e Cauan Araújo dos Santos, conhecido como “Biscoito”, já havia sido deflagrada em março deste ano. Até agora, as investigações revelaram que os envolvidos no caso de Athus Alves Bernardo são:

  • Iago Souza Santos, conhecido como “Capetinha”;
  • Anderson Oliveira de Souza, conhecido como “Andinho”;
  • Aldo Henrique Ferreira de Souza.

As investigações estão em andamento, à medida que a Polícia Civil busca apreender mais evidências e capturar possíveis membros adicionais desta quadrilha. “Cada prisão é um passo em direção à justiça, tanto para a família de Athus quanto para a comunidade como um todo”, afirmou um representante da polícia durante uma coletiva.

A comunidade e as expectativas futuras

A continuidade das operações de repressão ao crime organizado, bem como a luta contra o tráfico de drogas, tornou-se uma prioridade para o governo local e para a Polícia Civil. A população espera que, com as prisões, haja uma melhora na segurança pública e um enfraquecimento das facções criminosas que atuam na região.

Representantes da comunidade se manifestaram em apoio às ações da polícia, embora muitos ainda se sintam inseguros devido à presença constante do crime organizado. O caso de Athus Alves Bernardo é um triste reflexo de um problema mais amplo que afeta diversas cidades no Brasil.

Conclusão

As prisões recentes em Eunápolis apenas reiteram a necessidade de esforços conjuntos entre a Polícia Civil e a comunidade para erradicar práticas criminosas. A expectativa é que, com a colaboração da população e a intensificação das operações policiais, casos como o de Athus Alves Bernardo não voltem a ocorrer. A dor da perda ainda é forte, e a busca por justiça continuará a mobilizar a cidade e suas autoridades.

Para mais informações sobre este e outros casos, você pode acompanhar as notícias no g1 Bahia e ficar por dentro dos desdobramentos relacionados ao crime organizado na região.

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