Brasil, 12 de outubro de 2025
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Espuma tóxica volta a cobrir o Rio Tietê em Salto (SP)

Moradores de Salto registraram novamente a presença de espuma tóxica no Rio Tietê, levantando preocupações sobre a poluição local.

No último sábado (11), moradores de Salto, cidade situada a cerca de 100 km da capital paulista, relataram o retorno do acúmulo de espuma tóxica que cobre o Rio Tietê. Esse fenômeno, que já havia sido observado no mesmo período do mês passado, ocorre principalmente em um trecho próximo à Ponte dos Pescadores, onde a situação se torna recorrente. As imagens, enviadas para a TV TEM por um residente local, mostram uma densa camada de espuma sobre as águas do rio, o que acende um alerta sobre a qualidade ambiental da região.

O que causa a poluição no Rio Tietê?

A espuma que cobre o Rio Tietê é resultado do despejo inadequado de resíduos químicos e esgoto não tratado. Os dejetos provenientes de 34 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, que lançam diariamente 600 toneladas de poluição no rio, são os principais responsáveis pela deterioração das águas. A variedade de produtos que compõem essa espuma inclui detergentes, sabão em pó e outras substâncias químicas, que transformam o ecossistema aquático, levando à diminuição de oxigênio na água e, consequentemente, à morte de peixes e outros organismos aquáticos.

Impacto ambiental e local

A cidade de Salto, que é um dos pontos mais afetados pela poluição do Tietê, enfrenta um agravamento contínuo da situação, especialmente em áreas onde o rio apresenta quedas d’água e corredeiras. Esses locais são propícios para que as espumas se concentrem, criando uma filmagem espacial que espanta moradores e visitantes. Além disso, o tempo seco que predomina na região contribui para a persistência da espuma, que demora mais a desaparecer devido à evaporação. A crescente preocupação com esta poluição acentuada leva a um questionamento urgente sobre a necessidade de ações corretivas e preventivas por parte das autoridades competentes.

Histórico de poluição no Rio Tietê

O problema do acúmulo de espuma tóxica no Rio Tietê já é uma questão histórica, com ocorrências notórias em agosto de 2025, quando as águas foram completamente cobertas por essa substância. Tal situação mobiliza cidadãos e ativistas que clamam por medidas efetivas para combater a poluição. O tratamento de esgoto na região metropolitana é uma questão que ainda carece de investimentos adequados e gestão eficiente para evitar que os resíduos continuem sendo despejados de forma irresponsável.

A importância da conscientização e ação comunitária

Conscientizar a população sobre a poluição das águas é um passo crucial para combater a crise ambiental. Incentivar a participação da comunidade e dos órgãos governamentais em iniciativas de limpeza e preservação do Rio Tietê pode reduzir a quantidade de resíduos que chegam ao rio. Campanhas de educação ambiental nas escolas e nas comunidades, além de pressionar as gestões públicas a tomarem ações eficazes, são estratégias necessárias para que a qualidade da água melhore a longo prazo.

Com a volta da espuma tóxica neste sábado, os moradores de Salto se veem frente a um desafio crescente. A poluição das águas do Rio Tietê não é apenas um problema local, mas reflete uma questão ambiental mais ampla que afeta várias comunidades e ecossistemas nos arredores de São Paulo. A conscientização coletiva e uma agenda ativa em prol da recuperação do rio são essenciais para transformar essa realidade.

Como cidadãos, é fundamental que todos façam sua parte e contribuam com o futuro ambiental da região. A luta pela preservação do Rio Tietê deve ser encarada como uma responsabilidade compartilhada, envolvendo desde as autoridades até cada um dos residentes da região.

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