Nesta segunda-feira, o ex-presidente Donald Trump afirmou que, na sua visão, “não há motivo para ser bom”, exceto para demonstrar a Deus que é possível “ir para o próximo passo”. A declaração foi feita durante comentários sobre sua iniciativa de oração em preparação para o 250º aniversário dos Estados Unidos, em 2026. Trump, conhecido por sua relação controversa com a religiosidade, falou sobre a importância da fé para a moralidade de um país.
Fé como critério de moralidade
Segundo Trump, “se um país não tem religião, não tem fé, não tem Deus, será muito difícil ser uma boa nação”. A frase reforça sua crença de que a moralidade e o caráter de uma nação dependem de uma base espiritual sólida. “Você sabe, não há razão para ser bom… Eu quero ser bom porque quero provar a Deus que sou bom, assim posso passar para o próximo passo”, declarou o ex-presidente.
Reflexões sobre o céu
Em agosto, Trump também comentou sobre seus esforços para alcançar o céu. Durante uma entrevista à Fox News, ele afirmou que gostaria de “tentar chegar ao céu, se possível”, admitindo que acredita estar “no fundo do poço” em termos espirituais. “Acho que talvez seja a única forma de eu chegar ao céu”, disse a um grupo de pastores evangelicais. Especialistas interpretaram essas declarações como uma referência à ideia de “próximo passo”, ou seja, a subida espiritual até o paraíso.
Questionamentos sobre moralidade sem fé
Trump chegou a questionar por que alguém que não tem fé deveria se esforçar para ser bom, sugerindo que há “algum tipo de relatório lá em cima”. Durante sua campanha presidencial em 2016, ele brincou que conquistar a Casa Branca poderia ser sua melhor chance de “chegar ao céu”.
Contexto e interpretações
As declarações do ex-presidente geraram repercussão entre os comentaristas na internet, que interpretaram sua menção ao “próximo passo” como uma referência direta ao céu e à vida após a morte. A postura de Trump em relação à religião sempre foi alvo de debates, especialmente por sua história de comentários e atitudes considerados duros ou ambíguos em relação à fé.
Este tema reforça o perfil polêmico do ex-presidente, que frequentemente mistura política, religião e questões espirituais em seus discursos públicos. A discussão sobre as motivações espirituais de Trump segue sendo acompanhada de perto por seus apoiadores e críticos, que avaliam as afirmações sob diferentes perspectivas.
Para mais informações sobre as ações religiosas e políticas de Donald Trump, acesse o artigo da HuffPost.
