Brasil, 10 de outubro de 2025
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S (51) senadores republicanos pedem à FDA revisão da autorização do aborto com pílula genérica

Senadores republicanos solicitam que FDA reavalie aprovação de pílula abortiva genérica, citando riscos à saúde e preocupações sobre segurança

Na última quinta-feira (9), quase todos os senadores republicanos assinaram uma carta pedindo à Food and Drug Administration (FDA) que suspenda a aprovação de uma versão genérica do medicamento abortivo mifepristona, previsto para entrar no mercado em janeiro de 2026, caso nenhuma ação seja tomada.

Pedido de reavaliação diante de preocupações com segurança

Assinado por 50 senadores, o documento expressa preocupação com a decisão da FDA de aprovar a versão genérica, sem anúncio público, em setembro, afirmando que tal ação parece ser incoerente com as declarações recentes do secretário de Saúde e Direitos Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr.

Kennedy confirmou que o departamento está revisando a segurança do medicamento, sustentando que a administração Biden “distorceu os dados” para minimizar os riscos associados às complicações do uso do fármaco. Segundo os senadores, a aprovação “parece incompatível” com essas declarações.

Recomendações para suspensão e inclusão na revisão

Na carta, os legisladores solicitam que a FDA suspenda “imediatamente” a autorização de novos genéricos de mifepristona enquanto seu uso estiver sendo revisado e que todas as versões genéricas atualmente existentes sejam incluídas nesse processo de avaliação.

Reinserção de medidas de segurança e controle do uso

Além disso, os senadores defendem que a FDA restabeleça medidas de segurança que regulam a administração do aborto com medicamentos, incluindo a obrigatoriedade de entrega presencial, uma regra que foi suspensa em 2021. Eles argumentam que a retirada dessa regra facilitou o acesso ao medicamento por maus atores, como traficantes, e até menores de idade.

Riscos elevados à saúde

Na carta, os senadores afirmam que, ao contrário do que muitas mídias propagandeiam, os riscos de complicações graves após o uso de mifepristona são pelo menos 22 vezes maiores do que os dados oficiais sugerem. Segundo eles, mais de 10% das mulheres que usam o medicamento enfrentam eventos adversos graves.

Segundo uma revisão de dados publicada pela Froa Chemical Abortion Data Review, essas complicações incluem hemorragias, infecções e necessidade de intervenção médica urgente.

Compromisso pelo direito à vida e segurança

Os senadores destacam que seus esforços buscam proteger a saúde e a vida das mulheres e dos unborn, ressaltando que a liberalização do acesso ao aborto químico tem causado consequências fatais, além de riscos à saúde materna.

“Nos esforçamos para garantir que o acesso a medicamentos abortivos seja seguro e regulamentado, evitando seu uso indevido por parte de cidadãos mal-intencionados”, disseram. “A saúde, liberdade e vida de milhões de americanos, born e unborn, dependem dessas ações.”

Importante notar que a FDA ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido dos senadores e a revisão de sua decisão de aprovar a versão genérica do medicamento.

Para mais detalhes, acesse a fonte oficial.

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