Brasil, 9 de outubro de 2025
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Queda no número de trabalhadores em home office, aponta o Censo 2022

Dados do IBGE mostram queda na população que trabalha de casa, refletindo mudanças no mercado e o retorno ao presencial após a pandemia

De acordo com dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9), o número de pessoas que trabalham no próprio domicílio caiu de 18 milhões, em 2010, para 14 milhões em 2022. A redução indica um movimento de retorno ao trabalho presencial no Brasil após a fase mais aguda da pandemia.

Transformações no mercado de trabalho e impacto na rotina

Segundo o IBGE, a mudança pode estar relacionada a diversas transformações no mercado de trabalho, incluindo a flexibilização do home office e a retomada das atividades presenciais. O cenário evidencia uma adaptação do trabalhador brasileiro às novas dinâmicas laborais pós-pandemia, com um retorno aos escritórios e locais de trabalho tradicionais.

Contexto e possíveis causas da redução

Especialistas avaliam que a adesão ao home office, que teve forte crescimento durante a pandemia, começou a diminuir após 2021. “A volta ao presencial foi acelerada por fatores como a busca por maior interação social, necessidade de manter a produtividade e a preferência de empresas por modelos híbridos”, explica Joaquim Pereira, especialista em mercado de trabalho.

O IBGE destaca que a transformação no setor contribui para uma maior mobilidade urbana e mudanças na rotina diária dos trabalhadores. Além disso, o crescimento de setores que demandam presença física, como comércio e indústria, também influencia essa tendência.

Perspectivas futuras e desdobramentos

A análise do IBGE aponta que, apesar da queda, o home office ainda representa uma parcela significativa do mercado de trabalho brasileiro. Os próximos anos podem trazer novos ajustes, com a consolidação de modelos híbridos e o fortalecimento de atividades que requerem presença física.

Para o economista Luís Cardoso, a tendência de retorno ao presencial deverá se estabilizar, promovendo um equilíbrio entre trabalho remoto e presencial. “Estamos vivenciando uma fase de transição, em que o mercado busca adaptar-se às novas realidades laborais”, afirma.

Mais informações sobre o levantamento completo podem ser acessadas no site do G1.

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