Brasil, 9 de outubro de 2025
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Ferrari muda estratégia e aposta em mix equilibrado de modelos até 2030

A Ferrari ajusta seu plano de eletrificação para 2030, com foco em uma divisão equilibrada entre combustão, híbridos e elétricos

A montadora italiana Ferrari adotou uma estratégia mais cautelosa em relação à eletrificação, revisando suas metas para o próximo ciclo até 2030. A nova projeção prevê que 40% dos modelos serão a combustão, 40% híbridos e 20% totalmente elétricos, uma mudança significativa em relação ao plano de 2022, que priorizava 40% de veículos elétricos, 40% híbridos e apenas 20% de combustão.

Alterações no planejamento de eletrificação da Ferrari

A decisão reflete uma abordagem mais conservadora da Ferrari, levando em consideração os desafios tecnológicos e a busca por manter a exclusividade de seus veículos. Segundo informações divulgadas na semana passada, a mudança busca equilibrar inovação e tradição, garantindo eficiência sem comprometer a performance.

De acordo com o anúncio oficial, a marca pretende lançar seu primeiro carro totalmente elétrico em 2025, mas manter um portfólio diversificado até 2030.

Desafios e oportunidades na transição energética

Especialistas do setor automotivo avaliam que a mudança de estratégia da Ferrari demonstra cautela diante das incertezas relacionadas à infraestrutura e ao desenvolvimento de tecnologias de baterias de alta performance. Ainda assim, destacam que a diversificação pode garantir maior adaptação ao mercado global de luxo, cada vez mais interessado por veículos sustentáveis.

Resistência à eletrificação completa

Fundadores e consumidores fiéis à marca continuam relutantes com a ideia de veículos 100% elétricos, por preocupações relacionadas à performance e à tradição de alta performance dos modelos Ferrari. Assim, a estratégia de uma divisão maior de híbridos aparece como um compromisso pragmático.

Impactos na indústria de veículos de luxo

A decisão da Ferrari pode influenciar outras montadoras de luxo a repensar seus planos de eletrificação, equilibrando inovação tecnológica com a preservação do DNA da marca. A expectativa é de que, até 2030, o mercado de veículos de alto padrão apresente uma combinação de motorização tradicional, híbrida e elétrica, alinhada às demandas ambientais e de performance.

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