Brasil, 9 de outubro de 2025
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CPMI do INSS quer convocar Frei Chico, irmão de Lula

O presidente da CPMI do INSS, Carlos Viana, anunciou a convocação de Frei Chico para esclarecer sua participação no esquema de fraudes.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), declarou nesta quinta-feira, 9 de outubro, que pautará na próxima semana um requerimento de convocação de Frei Chico, vice-presidente do Sindnapi e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A urgência da convocação

Segundo Viana, a convocação de Frei Chico é uma questão urgente e necessária. “Eu entendo que é urgente que nós coloquemos em votação a convocação do chamado Frei Chico, irmão do presidente Lula, para que ele possa, inclusive, esclarecer os pontos que foram colocados ali e qual a participação, especialmente, nas decisões que foram tomadas”, afirmou após a primeira parte da oitiva de Milton Baptista de Souza Filho, presidente do sindicato.

O esquema envolvendo o INSS foi revelado pelo portal Metrópoles em uma série de reportagens publicadas desde dezembro de 2023. As investigações mostraram que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados disparou, atingindo R$ 2 bilhões em um ano. Ao mesmo tempo, as associações envolvidas no escândalo enfrentam milhares de processos por fraudes nas filiações de segurados.

Frei Chico e a investigação da Polícia Federal

Ainda que Frei Chico ocupe a posição de vice-presidente do sindicato sob investigação pela Polícia Federal (PF), ele não é diretamente alvo de investigações. Apesar disso, a CPMI ainda não votou nenhum requerimento que proponha sua convocação para depor. A prioridade atual do colegiado é ouvir autoridades e presidentes das entidades implicadas na Operação Sem Desconto, que investiga as fraudes na filiação de segurados e a gestão financeira das entidades.

A decisão de convocar Frei Chico pode trazer esclarecimentos significativos sobre o esquema de fraudes que está sendo apurado. Sua ligação direta com o presidente Lula pode tornar a convocação um assunto delicado na política nacional, onde temas envolvendo o executivo federal acabam gerando debates acalorados entre os diversos partidos representados no Congresso Nacional.

Protestos e apoio ao governo

Enquanto a CPMI avança nas suas investigações, a situação política no Brasil também se torna um ponto de discussão erudita. Após o início da investigação sobre as fraudes no INSS, os apoiadores do governo Lula passaram a se mobilizar, em parte como uma forma de demonstrar que a autoridade do governo não está à mercê de investigações e que o foco está na reparação e na justiça para os aposentados e pensionistas. Os grupos de apoio ao governo insistem que é fundamental tratar o tema com seriedade e transparência, pugnando por uma reforma que impeça futuras fraudes.

O futuro da CPI

Os próximos passos da CPMI incluem ouvir representantes de órgãos de fiscalização e entidades relacionadas à previdência, o que pode levar a novas convocações e a um aprofundamento das investigações. Autores da pesquisa têm apontado que é crucial apurar os responsáveis e corrigir as falhas que contribuíram para a ocorrência de abusos e fraudes dentro do sistema de aposentadoria do Brasil.

O desenvolvimento deste caso ainda está em aberto e pode ter repercussões importantes nas próximas semanas, tanto no âmbito legislativo quanto nos debates públicos. A sociedade civil aguarda ansiosamente os desdobramentos que podem surgir a partir da convocação de Frei Chico e a continuidade da CPMI.

Enquanto isso, a discussão sobre o futuro do INSS e a proteção dos direitos dos aposentados continua sendo uma prioridade, à medida que novas informações surgem e as audiências avançam nas próximas sessões da comissão. A transparência e a justicia são clamor popular e a CPMI do INSS, por sua vez, tem a responsabilidade de atender a essas demandas com comprometimento e efetividade.

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