Nos últimos dias, o Tesouro argentino viu suas reservas caírem significativamente após a volta das tarifas de retenção zero no esquema de imposto de renda. Segundo dados, o país já perdeu US$ 1,35 bilhão em reservas cambiais, o que representa mais de 60% dos US$ 2,23 bilhões arrecadados com a política.
Impacto da retomada das tarifas nas reservas argentinas
Com a volta das tarifas de retenção zero, o governo argentino vem vendendo dólares para conter a queda do peso. No entanto, essa estratégia tem gerado uma ruptura rápida nas reservas internacionais, sem que haja entrada suficiente de recursos novos.
De acordo com o G1 Economia, a situação aumenta o risco de um colapso cambial na Argentina, agravando a crise financeira que o país enfrenta.
Risco de crise cambial e instabilidade econômica
Especialistas avaliam que a velocidade com que o Tesouro vem queimando suas reservas mostra a fragilidade do atual esquema de contenção cambial. Com o esgotamento dos recursos, a Argentina pode enfrentar uma crise de maior gravidade se não conseguir obter apoio externo.
Analistas também apontam que a falta de ingresso de recursos por meio de novas arrecadações ou investimentos diminui as chances de estabilização da moeda nacional, aprofundando a instabilidade econômica do país.
Perspectivas futuras
Segundo fontes oficiais, o governo argentino busca apoio internacional, especialmente dos Estados Unidos, para estabilizar o peso e evitar um colapso cambial completo. No entanto, a situação atual evidencia a necessidade de medidas estruturais para recuperação da economia.
