No início do mês passado, a Reag anunciou a venda de sua participação de 87,38% na companhia para a Arandu, formada pelos principais executivos da própria empresa. A operação representa uma mudança significativa na estrutura de controle da companhia, que agora passa por processo de reestruturação.
Detalhes da venda e controle acionário
A venda foi resultado de um acordo firmado entre as acionistas controladoras, Reag Asset Management e Reag Alpha Fundo de Investimento, e a Arandu. Segundo informações divulgadas pela própria Reag, a operação está alinhada com a estratégia de reorganização societária e preparação para futuras operações.
A arbitragem acionária foi concluída no final do mês passado, marcando uma mudança no controle da companhia, que deixou de ser uma companhia aberta. Para os acionistas minoritários, a operação deve refletir em maior dinamismo na gestão e potencial valorização futura da empresa.
Reaquecimento no mercado de capitais
A saída da Reag da bolsa de valores ocorre em um momento de maior atenção ao mercado de captação de recursos e fusões e aquisições. Especialistas comentam que a transação pode abrir possibilidades para novos investimentos e parcerias estratégicas.
Segundo analistas do setor, a movimentação também reforça a tendência de controladas de companhias de maior porte assumirem controle direto ou indireto de suas operações, buscando maior autonomia na gestão e redução de custos.
Perspectivas futuras para a Reag
Com o encerramento da participação acionária na bolsa, a Reag passa a focar em estratégias de crescimento interno e possíveis aquisições. A expectativa é de que, com maior autonomia, a companhia possa agilizar projetos e ampliar sua atuação no mercado de gestão de ativos.
Acompanhe detalhes da operação na matéria publicada pelo G1 Economia.
