Brasil, 8 de outubro de 2025
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Protestos em Nova York lembram o ataque de 7 de outubro em Israel

Hordas de manifestantes em apoio à Palestina lotam as ruas de Nova York, duas anos após os ataques terroristas em Israel.

A data de 7 de outubro marcou o segundo aniversário dos trágicos ataques terroristas em Israel, e as ruas de Nova York foram tomadas por hordas de manifestantes pro-Palestina. As demonstrações, que também ocorreram em várias cidades ocidentais, incluindo Londres e Toronto, visam “honrar os mártires da Gaza” enquanto Israel e Hamas continuam as negociações de cessar-fogo no Egito.

Manifestações em Nova York

Na cidade de Nova York, centenas de pessoas se reuniram em frente ao prédio da Fox News, bem como em diversos campi universitários, balançando bandeiras da Palestina e entoando a frase: “Do rio ao mar, a Palestina será livre”. Um dos ativistas de destaque foi Mahmoud Khalil, conhecido por seu papel nas polêmicas manifestações pró-Gaza na Universidade de Columbia.

Khalil, um ex-aluno da Columbia, foi visto conversando com outros manifestantes e expressou: “Nossa luta não começou no ano passado ou no anterior. Ela começou com a concepção da ideologia sionista, lá no século 19. É uma ideia racista que vemos até hoje.” O ativista descreveu Israel como uma terra “roubada” e enfatizou que “não será silenciado”.

Protestos em Nova York

Em Nova York, centenas de manifestantes se reuniram em frente ao prédio da Fox News e em campi universitários, balançando bandeiras palestinas.

Reações à manifestação

Entretanto, esses protestos foram amplamente criticados como sendo insensíveis e antissemitas, principalmente porque exatamente dois anos atrás, o Hamas matou mais de 1.200 israelenses inocentes. Vídeos chocantes dos protestos mostram manifestantes pisoteando bandeiras israelenses e gritando: “Viva 7 de outubro!”

Ilan Sinelnikov, presidente da organização Students Supporting Israel, opinou que realizar protestos no dia 7 de outubro é “nada menos que simpatizar com uma organização terrorista”. Ele acrescentou: “1.200 pessoas foram mortas em apenas oito horas. Eu já vi panfletos de diferentes grupos ao redor do país celebrando isso. Acredito que é uma provocação, glorificando e simpatizando com o terrorismo.”

Memorial e reações na Universidade de Columbia

Nesta mesma data, o gramado da Universidade de Columbia foi embelezado com 1.205 cadeiras vazias, simbolizando as vidas perdidas no massacre de 7 de outubro. Esta memorialização foi promovida pelo grupo Let’s Do Something e visa lembrar as vítimas do ataque devastador.

Memorial no gramado da Universidade de Columbia

O gramado da Universidade de Columbia estava alinhado com 1.205 cadeiras vazias, simbolizando as vidas perdidas no massacre de 7 de outubro.

Baruch Apisdorf, CEO do grupo, expressou sua tristeza ao relembrar seu melhor amigo, David Newman, que foi morto durante o festival Nova. Há um ano, o gramado da universidade foi tomado por um acampamento pró-Palestina, onde ocorreram confrontos entre manifestantes e estudantes judeus. “As reações mais negativas que recebemos foram de professores”, afirmou Apisdorf.

Divisões e tensões aumentadas

Os protestos têm gerado discussões acaloradas nas redes sociais, com muitos criticando abertamente as manifestações pro-Palestina, que consideram como uma celebração da morte de israelenses. Um protesto no dia 7 de outubro, envolto em controvérsias, trouxe à tona feridas ainda abertas e divisões acentuadas entre grupos nos Estados Unidos.

Protesto em frente ao prédio da Fox News

Manifestantes se reuniram em frente ao prédio da Fox News no segundo aniversário dos ataques.

O impacto dessas manifestações e as consequentes reações refletem um clima de crescente polarização na sociedade, abordando questões profundas sobre identidade, direitos e a busca por justiça em um contexto marcado por dolorosas memórias e conflitos persistentes. Com suas vozes levantadas, os manifestantes pro-Palestina e os defensores de Israel continuam a se confrontar em torno de uma das questões mais controversas da atualidade, buscando ser ouvidos em um debate que nunca foi tão urgente.

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