Brasil, 8 de outubro de 2025
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Polêmica de pênalti e críticas à atuação de Luciano no São Paulo

A discussão sobre o pênalti não marcado em jogo do São Paulo gera opiniões divergentes entre os jornalistas.

A partida entre São Paulo e Palmeiras, realizada no Morumbi no último domingo (5), ainda repercute na imprensa esportiva, principalmente pela polêmica envolvendo um pênalti não marcado a favor do atacante Tapia. O jogo, válido pelo Brasileirão, levantou debates sobre a atuação da arbitragem, que tendem a polarizar opiniões.

A visão dos jornalistas sobre o lance

De maneira quase unânime, os analistas de futebol consideraram que o árbitro Ramon Abatti Abel errou ao não assinalar a infração. Porém, as opiniões divergiram em relação à responsabilidade dentro do lance. Durante o programa EquipeF da ESPN, o apresentador Bruno Vicari trouxe uma perspectiva polêmica ao sugerir que o atacante Luciano poderia ter evitado o pênalti. Segundo ele, o jogador falhou em sua decisão e poderia ter finalizado a jogada em vez de tentar uma jogada mais estilizada.

“Eu também achei pênalti, mas sabe qual é o problema desse lance? É a displicência do Luciano. O Luciano está na cara do gol, para fazer o gol – e do mesmo jeito que no primeiro gol ele vira o rosto para fazer graça – ele quer dar um toquinho de lado para fazer bonito”, afirmou Vicari, ressaltando que a falta não marcada se deveu em parte à falta de atitude do jogador no momento da finalização.

Rebatendo a crítica

O comentário de Vicari, entretanto, foi contestado pelo ex-jogador e comentarista Zé Elias. Ele argumentou que Luciano não tinha espaço para chute devido à proximidade do defensor palmeirense, afirmando: “Ali, ele não tinha perna direita para chutar. O jogador do Palmeiras estava chegando. O Gustavo tira o tempo do Luciano.” Essa afirmação reflete a complexidade da situação e a dificuldade enfrentada pelos jogadores em momentos de pressão.

Mais controvérsias no jogo

A jogada que gerou toda a discussão ocorreu no início do segundo tempo, quando o São Paulo vencia por 2 a 0. O VAR (árbitro de vídeo) não revisou o lance, aumentando ainda mais a insatisfação dos são-paulinos. O clima tenso prosseguiu com outra situação polêmica, quando o meio-campista Andreas Pereira, do Palmeiras, atingiu o volante Marcos Antônio, do São Paulo, com a sola do pé. Diferentemente do esperado, apenas um cartão amarelo foi mostrado, deixando os jogadores e torcedores indignados.

A virada do Palmeiras, que assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro, só aumentou a pressão sobre a arbitragem. O Flamengo, também concorrente ao título, questionou a atuação de Ramon Abatti Abel, levando seu diretor de futebol a levantar suspeitas sobre a condução do jogo.

Reações da diretoria

Além das críticas de jornalistas e comentaristas, a diretoria do São Paulo não ficou em silêncio. O presidente do clube, Júlio Casares, fez um apelo à CBF para que fosse divulgada a gravação da conversa entre o VAR e o árbitro, com o intuito de esclarecer os lances que geraram controvérsias. Essa solicitação é parte de um movimento crescente entre clubes em busca de mais transparência nas decisões de arbitragem.

Por sua vez, o Palmeiras também se sentiu compelido a se manifestar, emitindo uma nota se posicionando como vítima de uma “pressão descomunal” e alegando que é raro reclamar das arbitragens, o que demonstra a intensidade das emoções geradas por esse clássico.

Esta polêmica envolvendo o árbitro e as decisões não tomadas, assim como a questão da responsabilidade dos jogadores, evidencia a complexidade do futebol brasileiro, onde cada decisão pode ser amplamente debatida e repercutida na mídia, nas redes sociais e entre os torcedores.

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