Brasil, 8 de outubro de 2025
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Motorista que atropelou ex-PRF é liberado pela polícia em Salvador

O atropelamento de uma policial rodoviária aposentada levanta questões sobre responsabilidade e segurança no trânsito em Salvador.

No último dia 6 de outubro, um incidente trágico marcou a madrugada na Avenida Paulo VI, em Salvador, quando a aposentada Marta Maria dos Santos, de 60 anos, foi atropelada enquanto treinava para uma corrida. O motorista, identificado como João Victor Santos, de 20 anos, dirigia o veículo da mãe sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e tentou ocultar sua participação no acidente, medidas que levantaram preocupações sobre a responsabilidade no trânsito.

O acidente e a investigação

Segundo informações coletadas pela TV Bahia, Marta foi atingida enquanto se preparava para uma corrida, um momento que deveria ser de preparação e saúde. Após o atropelamento, João Victor se apresentou à delegacia na terça-feira (7) e foi ouvido pela polícia. O jovem, além de não ter habilitação, fez questão de ocultar evidências do acidente, pedindo a um amigo que trocasse peças do carro, como o para-brisa, para impossibilitar a identificação do veículo pelo qual ele conduzia.

A mãe do suspeito, cujo nome não foi divulgado, também foi chamada para prestar depoimento. Ela afirmou não ter autorizado o filho a dirigir o carro. Após os depoimentos, João Victor foi solto, mas ele segue sob investigação na Delegacia da Pituba.

Estado de saúde da vítima

Enquanto isso, a situação de Marta Maria continua crítica. Internada no Hospital Geral do Estado (HGE), a aposentada chegou a ter o protocolo de morte cerebral acionado, mas surpreendeu a equipe médica ao reagir. Apesar disso, seu estado de saúde é considerado grave. A família e amigos torcem por sua recuperação, destacando a importância não apenas de sua vida, mas também do seu papel na sociedade.

A importância de Marta na sociedade

Marta é uma figura significativa, tendo sido a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais na Bahia (SINPRF-BA). Ela é uma corredora amadora dedicando-se a essa atividade nos últimos 10 anos e está inscrita para a famosa Corrida de São Silvestre, que acontece em dezembro em São Paulo. Além de suas conquistas esportivas, Marta se envolve em projetos humanitários, defendendo a dignidade humana e a justiça social.

Consequências do atropelamento

O incidente levanta questões sérias sobre a segurança no trânsito e as responsabilidades que os motoristas têm. A legislação brasileira é rigorosa quanto à direção sem habilitação, e casos como este enfatizam a necessidade de um debate mais amplo sobre a educação no trânsito, a responsabilidade individual e o cumprimento das leis. Além disso, a fuga do motorista após o atropelamento é um ato indigno que deve ser severamente punido para desencorajar comportamentos semelhantes.

Conclusão

O atropelamento de Marta Maria não é apenas um caso isolado, mas um triste lembrete das fragilidades da nossa sociedade em questão de segurança viária. Espera-se que a investigação traga respostas e que os responsáveis sejam devidamente cobrados por suas ações. Enquanto isso, a comunidade se une em apoio à Marta, desejando que ela tenha uma recuperação efetiva e que sua história sirva de alerta para todos sobre a importância da responsabilidade no trânsito.

Este caso deve servir como motivação para um esforço conjunto por um trânsito mais seguro, onde as vidas das pessoas sejam respeitadas e protegidas. O futuro das resoluções legais e das campanhas educativas será fundamental para evitar que episódios trágicos como este se repitam.

Para mais atualizações sobre o caso, continue acompanhando as notícias do g1 Bahia.

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