Uma situação constrangedora durante transmissão ao vivo levou o assessor de Donald Trump, Stephen Miller, a virar foco de debates nas redes sociais. Na segunda-feira, Miller participava do programa CNN News Central para discutir a implantação de tropas da Guarda Nacional nos Estados Unidos.
‘Autoridade plenária’ e o momento de silêncio
Ao falar sobre uma apelação judicial relacionada à presença da Guarda Nacional em Oregon, Miller afirmou: “Sob o Título 10 do Código dos EUA, o presidente possui autoridade plenária, tem—”.
Antes que pudesse concluir, Miller parou abruptamente, piscou várias vezes e ficou em silêncio. O âncora Boris Sanchez tentou retomar a conversa, alertando que parecia haver um problema técnico, e a transmissão foi interrompida por alguns minutos.
No retorno, a fala sobre “autoridade plenária” não foi retomada. A CNN não respondeu imediatamente sobre a causa do suposto problema técnico, mas a especulação nas redes aponta que Miller pode ter se convencido de que disse algo comprometedores.
Reações e interpretações na internet
O episódio gerou uma intensa discussão online, com usuários interpretando o momento como uma demonstração de que Miller, e talvez o governo, admitem o uso de poderes quase ilimitados por parte do presidente.
Um usuário no TikTok afirmou: “Stephen Miller falou a ‘parte que não devia’ ao vivo e pareceu travar quando percebeu o que dizia.” Outros comentaram que o silêncio foi uma tentativa de esconder uma declaração potencialmente perigosa.
O que é ‘autoridade plenária’ e por que causa controvérsia
Segundo o Instituto de Informação Jurídica da Cornell, ‘autoridade plenária’ se refere a poderes amplamente abrangentes, muitas vezes considerados quase ilimitados. Sua menção em um contexto político levanta suspeitas de intenções autoritárias por parte do governo.
Especialistas debatem se Miller deu uma resposta planejada ou se de fato houve uma reação ao perceber o impacto de sua fala, reforçando as discussões sobre o alcance do poder executivo nos EUA.
Perspectivas futuras
O episódio evidencia a sensibilidade em torno do uso de termos relacionados ao poder presidencial e alimenta especulações de que o governo Trump pode estar disposto a exercer autoridade com margens cada vez mais amplas, mesmo sob questionamentos judiciais.
Analistas políticas afirmam que, embora o incidente possa parecer um erro técnico, ele revela a tensão existente na administração em relação aos limites do poder executivo americano.