Brasil, 9 de outubro de 2025
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Ministro mantém prisão de condenado por atentado no aeroporto de Brasília

A decisão do STF garante a prisão de Alan Diego dos Santos, envolvido em tentativa de atentado a bomba em 2022.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu na última quarta-feira (8) manter a prisão de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por planejar um atentado a bomba na entrada do Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022. Essa decisão reafirma a postura do STF em relação à gravidade do crime e à necessidade de garantir a segurança pública.

Contexto do atentado e a prisão de Alan

Alan dos Santos foi inicialmente preso em julho de 2023, após um mandado de prisão preventiva expedido por Moraes. A partir de então, ele ficou em custódia sem uma nova decisão judicial que justificasse a liberação. Sua defesa apresentou um requerimento para revogação da prisão, argumentando que a detenção prolongada sem revisão judicial poderia ser considerada ilegal. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) contesta essa alegação, afirmando que o risco de Alan retornar à atividade criminosa enquanto em liberdade justifica a continuidade da detenção.

As ações da Procuradoria-Geral da República

A PGR apresentou argumentos robustos para manter Alan em prisão preventiva, sinalizando que havia um risco elevado de que o réu pudesse cometer novos crimes, dada a seriedade dos atos praticados. O fato de Alan estar descumprindo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e comparecimento a audiências, também foi considerado na decisão do ministro. Em 2023, ele foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão por seus crimes, que incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado contra a segurança de transporte aéreo.

Outros envolvidos e a atuação da Polícia Civil

Além de Alan, outras duas pessoas foram processadas pelo mesmo crime: Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira. Wellington foi capturado em vídeos próximos ao local onde a bomba foi plantada, e George, que viajou do Pará a Brasília para participar de manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso em circunstâncias semelhantes. Ele é apontado como o responsável pela montagem do explosivo.

A investigação concluiu que a intenção dos criminosos era causar um impacto devastador na saúde pública e na segurança da capital federal, inicialmente planejando colocar o explosivo em um poste para cortar a energia elétrica. No entanto, o alvo foi mudado para um caminhão cheio de querosene de aviação, o que poderia ter gerado uma tragédia de grandes proporções.

A ação da Polícia Civil foi fundamental, já que o motorista do caminhão notou um “objeto estranho” e acionou a Polícia Militar, que detonou o explosivo com segurança, evitando uma catastrophe.

Consequências e segurança pública

A decisão de manter Alan em prisão preventiva é relevante não apenas para o caso específico, mas também como uma medida de resistência à crescente onda de ataques violentos e tentativas de desestabilização da ordem pública. A continuidade da prisão é um aviso claro de que as autoridades não hesitarão em agir para preservar a segurança da população e do Estado Democrático de Direito.

Essa tragédia, que poderia ter resultado em perda de vidas inocentes, alerta sobre a necessidade de vigilância contra a radicalização e o extremismo político. O caso de Alan e seus cúmplices é um lembrete deprimente dos desafios que o Brasil enfrenta na construção de uma sociedade pacífica e segura.

Com a decisão do STF, fica claro que o combate ao terrorismo e ações violentas será tratado com rigor pelas instituições brasileiras, considerando sempre a proteção da sociedade como prioridade. Em um tempo caracterizado por divisões, a unidade em torno dos valores democráticos é essencial para impedir situações semelhantes no futuro.

Para mais detalhes sobre esse caso, você pode conferir a reportagem completa no portal g1 DF.

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