Na edição do último domingo do programa Last Week Tonight, John Oliver criticou de forma irônica o sistema que permite que presidentes em exercício arrecadem fundos privados para seus próprios fundos de biblioteca presidencial. Oliver, conhecido pelo humor ácido, decidiu que “se não se consegue derrotá-los, é melhor juntar-se a eles” ao revelar uma proposta polêmica e bem-humorada para Donald Trump.
Uma provocação inusitada com propósito político e humorístico
Durante o episódio, Oliver exibiu uma escultura de bronze de testículos gigantes inspirados em uma gravação de Lyndon B. Johnson, que solicitou calças com “espaço extra onde seus testículos pendem”, e anunciou que esses símbolos agora fazem parte do arquivo presidencial de Johnson. “Qualquer biblioteca presidencial pode aceitar esses testículos como símbolo do ego monstruoso necessário para construir uma biblioteca dessas”, disse Oliver, que também deixou claro que espera algo em troca.
“Obviamente, esses testículos fazem mais sentido na biblioteca do LBJ”, afirmou Oliver, acrescentando que também estaria aberto a negociações com outras fundações, incluindo, de forma bem-humorada, a do ex-presidente Donald Trump.
Uma proposta constrangedora e humorística para Trump
Concluindo sua provocação, Oliver fez uma oferta direta a Trump: “Se a Fundação Trump estiver inclinada, um perdão completo para mim pessoalmente seria uma boa troca”. A ideia, claro, foi feita em tom de sátira, mas destaca o estilo irreverente do apresentador ao expor questões que envolvem o uso de fundos públicos e privados em contextos presidenciais.
Repercussão e contexto político
O episódio reforça o estilo polêmico de Oliver ao usar o humor para abordar temas delicados ligados ao sistema político dos Estados Unidos. A proposta inusitada reforça sua crítica às regras que permitem a arrecadação de fundos para bibliotecas presidenciais enquanto o ocupante do cargo ainda está na Casa Branca.
Assista ao momento completo no vídeo divulgado pelo HuffPost.
A iniciativa reafirma a postura de Oliver como um dos vozes mais irreverentes na crítica à política americana e à cultura do self-promotion dos ex-presidentes.
