Brasil, 8 de outubro de 2025
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Disruptions nos voos nos EUA devido a problemas nos controladores de tráfego aéreo

Viagens aéreas nos EUA enfrentam grandes interrupções com atrasos significativos em vários aeroportos por problemas de equipamentos.

Na quarta-feira, as viagens aéreas nos Estados Unidos sofreram grandes interrupções devido a alertas de controle de tráfego aéreo que forçaram lentidões em aeroportos de todo o país. Problemas de equipamentos impactaram importantes centros aéreos, como Nova York, Los Angeles, Chicago, Denver, Atlanta e Miami.

A resposta da FAA aos incidentes

A Administração Federal de Aviação (FAA) implementou a medição de voos, que é uma estratégia para controlar o fluxo de tráfego aéreo, a fim de evitar congestionamentos e acidentes enquanto engenheiros trabalham para resolver o problema.

Os atrasos podem variar, com alguns voos enfrentando esperas de mais de cinco horas, enquanto outros podem ter atrasos mais curtos, de apenas alguns minutos. Os alertas, identificados como FCAGD1 e FCAGD3, afetam quase todos os voos desde o solo até 60 mil pés, impactando rotas nacionais e internacionais até pelo menos às 19h59 ET.

Impactos nos voos e gerenciamento da crise

Voos estão sendo desviados ou retidos no solo, e companhias aéreas como Delta, American e United relataram grandes interrupções em suas programações. A interrupção identificada como FCAGD1 está causando os maiores atrasos, com média superior a duas horas, enquanto a FCAGD3 é menos severa, com a maioria dos atrasos durando apenas alguns minutos, com um máximo de 15 minutos.

As Disposições de Atraso Uniforme (UDP) e o Sistema de Atribuição de Atrasos (DAS) da FAA foram ativados para gerir a crise até que a funcionalidade total seja restabelecida. O UDP é utilizado para desacelerar voos que entram em espaço aéreo congestionado, limitando o número de aviões que podem decolar ou entrar em áreas específicas a cada hora para prevenir congestionamentos e acidentes.

O DAS permite a atribuição de atrasos específicos a voos ao comunicar às companhias aéreas quando suas aeronaves podem decolar ou entrar no espaço aéreo controlado, garantindo que os voos sejam espaçados adequadamente enquanto os problemas de equipamento são resolvidos.

Consequências adicionais nas viagens internacionais

Os problemas de equipamento também impactaram vários aeroportos no Canadá, incluindo Toronto, Vancouver, Calgary, Montreal e Ottawa. Apesar de os alertas mencionarem falhas nos equipamentos, muitos aeroportos nos EUA enfrentaram interrupções nos últimos dias devido a uma escassez de pessoal de controle de tráfego aéreo, exacerbada pela greve do governo. Em Nashville, por exemplo, a torre de controle permaneceu inativa por cinco horas por falta de funcionários disponíveis para direcionar os aviões.

De acordo com o site da FAA, o atraso no solo havia acumulado voos em Nashville por mais de duas horas. O aeroporto observou que a FAA comunicou que a redução de pessoal iria ‘permanecer em vigor até nova ordem’. Além disso, uma dúzia de instalações experimentou escassez de pessoal na segunda-feira, incluindo o Aeroporto Internacional Liberty de Newark, onde o Secretário de Transporte Sean Duffy mencionou que muitos controladores de tráfego aéreo estavam se afastando por motivos de saúde.

Perspectivas e futuro das operações aéreas

Apesar das complicações no tráfego, cerca de 92% dos mais de 23.600 voos partindo dos aeroportos dos EUA, até a tarde de terça-feira, decolaram a tempo, de acordo com a empresa de análise de aviação Cirium. O descontentamento dos controladores de tráfego aéreo durante a greve do governo levantou preocupações sobre a futura eficácia da operação, especialmente em um dos aeroportos mais movimentados do mundo, o O’Hare em Chicago, que processa mais de 80 milhões de passageiros anualmente e milhares de voos todos os dias.

A equipe da FAA continua a trabalhar em conjunto com as companhias aéreas e os aeroportos para minimizar os impactos e restaurar a normalidade nas operações aéreas o mais rápido possível.

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