Brasil, 8 de outubro de 2025
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Câmara analisa MP que aumenta arrecadação e enfrenta resistência

Medida provisória que eleva alíquotas de tributos está em votação no Congresso para evitar sua caducidade; discussão inclui opositores do Centrão

A Câmara dos Deputados analisa nesta quarta-feira (8) a medida provisória que aumenta a arrecadação ao elevar alíquotas de alguns tributos, numa tentativa de equilibrar as contas públicas antes do prazo final de votação às 23h59. A proposta, que substitui a alta original do IOF, enfrenta resistência de parlamentares, sobretudo do Centrão e da bancada ruralista, e precisa ser aprovada pelo plenário do Senado também nesta quarta para não perder validade.

Resistência e estratégia do governo

Antes da votação, o presidente Lula reuniu-se com líderes do governo para traçar estratégias visando garantir a votação da MP no plenário, considerando o placar apertado na comissão mista, que aprovou a medida por 13 votos a 12 na última terça-feira (7).

Segundo analistas, a aprovação é considerada crucial pela equipe econômica para que o governo consiga fechar o Orçamento do próximo ano, uma vez que a rejeição acarretaria uma perda estimada de pelo menos R$ 17 bilhões nas receitas públicas.

Implicações para o orçamento e resistência no Congresso

A aprovação da MP é vista como um passo fundamental para a manutenção do equilíbrio fiscal. Contudo, a resistência de setores que representam interesses específicos, como o ruralismo e parte do Centrão, tem dificultado a tramitação da proposta, que deve passar pelo plenário nesta quarta-feira. Caso não seja aprovada em ambas as casas até o fim do dia, a medida perderá sua validade e, consequentemente, os efeitos econômicos pretendidos pelo governo.

Perspectivas futuras e impacto político

O resultado da votação é considerado decisivo para a estratégia do governo de assegurar receitas adicionais e cumprir o teto de gastos. A mobilização de lideranças e as negociações nas próximas horas serão determinantes para o desfecho da medida e para o cumprimento do calendário fiscal do Executivo para o próximo ano. A expectativa é que a votação seja apertada, refletindo a divisão no Congresso e a resistência de alguns setores.

Mais detalhes podem ser acompanhados na reportagem ao vivo do G1.

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