Ghislaine Maxwell, condenada a 20 anos de prisão por tráfico sexual infantil e crimes relacionados, viu sua última oportunidade de liberdade se esvair nesta semana ao ter seu recurso recusado pelo Supremo Tribunal dos EUA. Agora, seu destino depende do presidente Donald Trump, que, embora tenha se distanciado do escândalo, ainda não descartou a possibilidade de conceder um perdão presidencial.
Declarações de Trump sobre o caso de Maxwell
Na segunda-feira, questionado em entrevista no Salão Oval se consideraria conceder clemência a Maxwell, Trump afirmou, de forma evasiva: “Você sabe, não escuto esse nome há muito tempo. Posso dizer que teria que analisar. Preciso dar uma olhada.”
Ao ser informado de que o Supremo Tribunal rejeitou o recurso de Maxwell, o presidente afirmou que acompanharia o andamento do processo. “Entendo. Bem, vou analisar o caso”, declarou. “Não tenho uma posição definida, vou conversar com o Departamento de Justiça.”
Histórico de relação com Jeffrey Epstein e o escândalo
Embora tenha tentado se afastar do escândalo, Trump era amigo de Jeffrey Epstein, o financista acusado de abuso de menores, até quando as acusações vieram a público. Sua administração foi criticada por sua gestão do caso, que revelou uma vasta rede de abuso e exploração.
Perspectivas futuras
O destino de Maxwell ainda é incerto, e sua eventual libertação só acontecerá se Trump decidir conceder um perdão presidencial. Especialistas avaliam que a decisão pode impactar a percepção pública do ex-presidente, especialmente diante de debates sobre justiça e responsabilização em casos de abuso sexual infantil.
Enquanto isso, o caso continua a gerar repercussão na mídia e entre os defensores de vítimas de abuso, que acompanham de perto cada desenvolvimento.