Brasil, 7 de outubro de 2025
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PSB avança por filiação de Marina Silva e outros nomes fortes

Partido busca fortalecer sua posição rumo às eleições de 2026, com filiações estratégicas ao Senado e à Câmara.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) dá um passo importante na busca por consolidar sua base e ampliar sua influência política no Brasil, especialmente com a possibilidade de filiação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em um cenário onde a incerteza paira sobre outros integrantes do governo Lula, como Alexandre Silveira (PSD) e Simone Tebet (MDB), o PSB se posiciona como um destino viável para esses políticos, além de outros nomes de destaque que estão sem partido.

A estratégia do PSB para as eleições de 2026

Sob a liderança do prefeito do Recife, João Campos, o PSB busca se fortalecer para as eleições do ano que vem. Entre as prioridades, a manutenção de Geraldo Alckmin na chapa presidencial com Lula se destaca. Além disso, o partido deseja aumentar sua bancada na Câmara dos Deputados e lançar candidaturas estratégicas ao Senado em locais onde as chances de vitória são promissoras.

Um dos casos mais avançados de filiação é o de Marina Silva, que está de olho em uma candidatura ao Senado. A deputada federal Tabata Amaral, que é namorada de João Campos, está à frente das conversas com a ministra. Contudo, Marina pretende resolver questões jurídicas relacionadas à sua antiga filiação na Rede Sustentabilidade antes de tomar uma decisão final.

Retorno ao PSB e novas oportunidades

Marina Silva já teve uma passagem pelo PSB, onde foi vice-candidata à presidência em 2014, após a morte de Eduardo Campos. Apesar de ter ficado em terceiro lugar nas eleições, sua trajetória política permite que sua filiação atual tenha grande impacto, especialmente em Minas Gerais, onde a sigla busca atrair mais quadros. Entre os potenciais novos membros, Rodrigo Pacheco e Alexandre Silveira, ambos do PSD, também estão sendo considerados para mudar para o PSB.

A inclinação de Silveira e Pacheco em permanecer próximos ao governo Lula pode facilitar essa transição, especialmente se o PSD continuar a se distanciar do governo. As movimentações políticas em Minas são um ponto de cautela para o PSB, que aguarda movimentos estratégicos do partido presidido por Gilberto Kassab.

Outras possíveis candidaturas no cenário paulista

Simone Tebet, atualmente no planejamento do governo, também é vista como um bom nome para a corrida ao Senado. A possibilidade dela se mudar de Mato Grosso do Sul para São Paulo é considerada viável, especialmente se a sua atual sigla, o MDB, continuar na oposição a Lula. Tebet tem forte apoio, especialmente de Marco Aurélio Carvalho, um influente advogado do grupo Prerrogativas.

O PSB já fez um convite para Tebet, reforçando que seria um passo estratégico em um cenário onde ela poderia ter mais oportunidades de competir por um cargo majoritário

A busca por alianças e a situação no Rio Grande do Sul

A ex-deputada Manuela D’Ávila, que se desfiliou do PCdoB no ano passado, também é nome considerável para uma candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Com uma trajetória destacada, ela na campanha como vice na chapa de Fernando Haddad ao Planalto, é vista como uma forte candidata, podendo servir como puxadora de votos para outros candidatos do PSB.

Contudo, sua filiação ao PSB depende de sua posição e apoio nas disputas internas do partido no Rio Grande do Sul, onde existem diferentes alinhamentos e interesses, especialmente em relação ao governador Eduardo Leite, do PSD.

Desafios e oportunidades no cenário atual

Com todas essas movimentações, o PSB enfrenta o desafio de formar um time forte e coeso para as eleições de 2026, enquanto busca se alinhar a figuras influentes e experientes na política nacional. A efervescência política atual demonstra que o partido pode se tornar uma peça-chave na estratégia de Lula e de outros aliados nas próximas disputas eleitorais.

Além de Marina, Silveira, Tebet e D’Ávila, o cenário pode ser ainda mais dinâmico, com novas alianças e a possível mudança de outros nomes importantes, o que poderá reconfigurar o mapa eleitoral no Brasil para os próximos anos.

A expectativa de como essas peças se movimentarão até as eleições de 2026 é alta, e o PSB parece estar se preparando para aproveitar as oportunidades que surgirem neste cenário em constante mudança.

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