Brasil, 7 de outubro de 2025
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Policial civil é assassinado em Niterói durante execução

O assassinato do policial civil Carlos José em Niterói levanta sérias questões sobre segurança pública na região.

No último domingo (6), a segurança pública do Rio de Janeiro foi abalada com o assassinato do policial civil Carlos José Queiroz Viana, de 59 anos, em sua residência, localizada na Rua Correa de Araújo, em Piratininga, Niterói. O crime, que ocorreu pela manhã enquanto Carlos amarrava um saco de lixo, foi marcado por uma trajetória deliberada e uma aparente premeditação dos executores. A investigação está em andamento, com as autoridades buscando respostas para o envolvimento de possíveis cúmplices e a verdadeira motivação por trás da execução do agente da lei.

Fuga dos criminosos e investigação em curso

Imagens de câmeras de segurança mostram um carro branco se aproximando da residência do policial no momento do ataque. Da janela do veículo, um dos ocupantes disparou ao menos doze tiros contra Carlos José, levando rapidamente à sua morte. O crime foi presenciado por moradores da área, que descreveram a cena como horrenda e chocante. “Nós ouvimos muitos tiros e procuramos saber o que tinha acontecido. Quando soubemos que Queiroz tinha sido executado na frente da casa dele, foi um choque”, relatou o morador Rachid Miguel.

Após o atentado, os criminosos fugiram em direção à Baixada Fluminense. O carro utilizado na execução foi identificado e monitorado até Duque de Caxias, onde foi encontrado incendiado em um terreno baldio. A captura de três suspeitos, incluindo dois policiais militares – Mayck Junior Pfister Pedro e Fábio de Oliveira Ramos – trouxe luz à investigação, que agora se foca na conexão desses indivíduos com o crime.

Motivações por trás do crime

A teoria da Polícia Civil é de que os criminosos haviam monitorado a rotina da vítima, buscando a melhor oportunidade para o ataque. Segundo o delegado Willians Batista, a preparação e a forma de execução indicam a atuação de uma organização criminosa: “Tudo leva a crer, pela forma de preparação, pelo jeito que atacaram a vítima, pelo armamento utilizado, que se trata de uma organização criminosa voltada, entre outros crimes, à prática de homicídios”, explicou o delegado.

Além disso, há suspeitas do envolvimento da máfia do cigarro na história, uma hipótese levantada devido à natureza do crime e da região onde o homicídio ocorreu. Batista não excluiu outras possibilidades, deixando a porta aberta para novos desdobramentos nas investigações.

Implicações para a segurança pública

O assassinato de Carlos José não apenas impacta a vida de sua família, mas levanta discussões acaloradas sobre a segurança pública no estado do Rio de Janeiro. Com a crescente violência e o envolvimento de policiais, as autoridades enfrentam um desafio significativo para restaurar a confiança da população nas forças de segurança.

A Corregedoria da Polícia Militar também acompanha o caso, e os PMs presos enfrentam um processo administrativo disciplinar, que pode resultar na sua exclusão da corporação. A situação evidencia uma crise dentro das forças de segurança e sublinha a urgência de reformas para prevenir que tais atrocidades voltem a ocorrer.

Reações da sociedade e próximo passos

A comunidade local e a sociedade em geral estão em luto e apreensão após o assassinato de Carlos José. O sentimento compartilhado é de preocupação com a segurança de todos, especialmente a de servidores públicos que arriscam suas vidas diariamente para proteger a população. As próximas semanas serão cruciais para esclarecer os detalhes desse crime brutal e estabelecer medidas que proporcionem mais segurança à população de Niterói e do Rio de Janeiro como um todo.

Com o avanço das investigações e a apuração rigorosa dos fatos, espera-se que a justiça seja feita e que a memória de Carlos seja honrada com a prisão dos responsáveis pela execução.

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