O Papa Leo XIV classificou o ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, como um ato de terrorismo que não pode ser tolerado. Ele lamentou também a alta demanda de vidas palestinas mortas durante os últimos dois anos, totalizando entre 60.000 e 67.000 vítimas.
Papa destaca a importância de combater o ódio e promover a paz
Ao falar com jornalistas próximo à sua residência em Castel Gandolfo, na Itália, o pontífice convidou a refletir sobre a presença do ódio no mundo. “Precisamos pensar profundamente sobre a quantidade de ódio que existe e questionar por que isso ocorre e o que podemos fazer a respeito”, afirmou. “A violência é uma realidade gritante, e é fundamental promover a paz.”
Leo XIV reforçou a condenação à violência e à intolerância, destacando que o mundo não pode aceitar grupos que fomentam o terrorismo. Ele também alertou para o crescente antissemitismo, que acompanha os conflitos atuais, e ressaltou que a Igreja tem pedido orações especiais pelo fortalecimento da paz durante o mês de outubro.
Posição da Igreja e próximas ações
O Papa deixou claro que a dignidade de todas as pessoas deve ser respeitada, independentemente de suas crenças ou origem. “Este é o ensinamento central da Igreja”, concluiu. Ele também optou por não comentar sobre as operações do ICE em Chicago, preferindo não envolver-se em discussões políticas específicas de outros países.
Compromisso com a oração e a paz mundial
Desde 9 de setembro, Leo XIV tem dedicado suas terças-feiras à reflexão na casa de retiro em Castel Gandolfo, reafirmando seu apelo por uma solução pacífica para os conflitos atuais. Ele pediu que todos se unam em orações para que a paz prevaleça na região do Oriente Médio e em todo o mundo.
Segundo a Catholic News Agency, a posição do Papa reforça o compromisso da Igreja Católica com a busca por soluções pacíficas em meio a momentos de tensões globais.