Brasil, 7 de outubro de 2025
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Mesmo com tarifão de Trump, exportação de carne bovina do Brasil bate novo recorde em setembro

As exportações brasileiras de carne bovina in natura alcançaram um recorde de 314,7 mil toneladas em setembro, mesmo com tarifas impostas pelos EUA.

As exportações de carne bovina brasileira atingiram um recorde mensal de 314,7 mil toneladas em setembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), representando um aumento de 25,1% na comparação com o mesmo período de 2023. O Brasil, maior exportador global do produto, superou sua própria marca registrada em julho de 2023, mesmo diante do tarifão de 76,4% imposto pelos Estados Unidos em agosto.

Impacto das tarifas e diversificação de mercados

Embora as tarifas americanas tenham afetado a relação bilateral, a exportação brasileira continuou forte, impulsionada pela diversificação dos destinos, especialmente para o México e China, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A China, principal mercado do Brasil, ampliou suas compras, contribuindo para o bom desempenho das exportações.

Contexto internacional e estratégias do setor

Antes do aumento das tarifas, em julho, as vendas ao mercado americano já atingiam 276,9 mil toneladas, o maior volume até então. Em agosto, as exportações caíram para 268,6 mil toneladas, mas voltaram a superar marcas anteriores em setembro. Segundo especialistas, o cenário mundial demonstra que, apesar das restrições com os EUA, o Brasil mantém a competitividade, apoiada também por compromissos de longo prazo e cortes de maior valor agregado.

Perspectivas para o setor

Roberto Perosa, presidente da Abiec, destacou que, mesmo com as tarifas, o Brasil consegue embarcar carne aos EUA, principalmente cortes de maior valor. “A competitividade do produto e o amadurecimento das negociações continuam sendo fatores-chave para sustentar as exportações”, afirmou.

Segundo dados publicados pelo G1, o desempenho positivo reflete uma resiliência do setor diante de um cenário de restrições na produção americana, que enfrenta ciclo de baixa oferta de animais. Assim, o Brasil reforça sua posição no mercado internacional, conquistando novos clientes e consolidando sua liderança mundial na exportação de carne bovina.

Para saber mais detalhes, acesse a matéria completa no jornal G1.

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