Brasil, 7 de outubro de 2025
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Lobby contra fim da isenção de títulos isentos mantém benefícios fiscais

Setores defendem a permanência da isenção de LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, apesar das distorções que criam no mercado financeiro

O Congresso Federal decidiu manter a isenção fiscal para Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito Agronegócio (LCAs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), após forte atuação de grupos de pressão opositores à medida. A decisão foi motivada pela força dos lobbys que argumentam que esses títulos incentivam setores estratégicos da economia brasileira.

Preservação de benefícios fiscais e impacto na fiscalização

Apesar do discurso de defesa dos setores imobiliário e do agronegócio, especialistas apontam que a manutenção da isenção contribui para distorções no mercado de capitais. Segundo analistas, a vantagem fiscal favorece determinadas operações financeiras, dificultando uma avaliação mais transparente dos custos fiscais do Estado.

A votação consolidou o alinhamento do Congresso com interesses de grupos poderosos que acumulam títulos isentos, dificultando a implementação de reformas tributárias mais amplas. Como afirma uma fonte do setor financeiro, a corrida para títulos isentos acaba criando uma distorção que prejudica a competitividade de outros investidores.

Decisão impulsionada por grupos de pressão

De acordo com informações do GLOBO, a derrota do esforço para elevar tributos sobre esses títulos ocorreu após intensa atuação de lobbies no Congresso. O argumento principal dos defensores é que as isenções incentivam setores estratégicos, como o imobiliário e o agronegócio, fundamentais para o crescimento econômico.

Perspectivas futuras do mercado de títulos isentos

Especialistas avaliam que a decisão reforça o cenário de benefícios fiscais para setores específicos, dificultando uma possível reforma tributária com objetivos de simplificação. A permanência dessas isenções pode limitar a arrecadação e favorecer operações financeiras que pouco contribuem para a arrecadação federal.

A discussão sobre a reforma do sistema tributário brasileiro continua, mas, por ora, os títulos isentos permanecem preservados, consolidando uma estrutura que beneficia determinados interesses econômicos.

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