Brasil, 7 de outubro de 2025
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Golpe da falsa venda de imóveis causa prejuízo em Itápolis

Corretora presa em Ibitinga é suspeita de estelionato com prejuízo superior a R$ 110 mil na cidade de Itápolis, SP.

No último dia 7 de outubro, a polícia prendeu uma corretora de imóveis em Ibitinga, no interior de São Paulo, no cumprimento de um mandado de prisão preventiva por estelionato. A detida, com histórico de processos por fraudes desde 2023, é acusada de aplicar golpes na região de Bauru, especificamente em Itápolis, onde as vítimas enfrentaram perdas que ultrapassam R$ 110 mil.

Como o golpe funcionava

De acordo com as investigações do Tribunal de Justiça de São Paulo, a corretora utilizava documentos públicos falsificados e se passava por representantes de outras empresas para firmar contratos fraudulentos. Essa estratégia a permitiu enganar diversos compradores desavisados, atraídos pela aparente legalidade das transações.

As vítimas relatam que foram abordadas com propostas de venda de imóveis que pareciam legítimas, mas que, na verdade, não correspondiam à realidade. “Eu achei que estava fazendo um bom negócio, e no final me dei conta de que tinha sido enganado”, contou um dos afetados pelo esquema, que prefere não se identificar.

Reação do Creci e das autoridades

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) emitiu uma nota informando que, apesar da prisão, a corretora ainda mantém seu registro profissional ativo. A entidade explicou que, até o momento, não havia denúncias suficientes para justificar a suspensão de sua licença. Essa situação levanta questões sobre a efetividade da regulamentação no setor imobiliário e o cuidado que potenciais compradores devem ter ao contratar serviços de corretagem.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), após a prisão, a mulher foi levada à cadeia pública de São Carlos, onde deve passar por audiência de custódia. Enquanto isso, a Delegacia de Itápolis segue com as investigações, diligenciando para identificar outras vítimas que possam ter sido afetadas pelo golpe e buscando esclarecer todos os detalhes do caso.

A defesa da corretora

Em meio a toda essa situação, a família da corretora, identificada como Camila Magalhães, defende sua inocência. Em um contato com a TV TEM, eles alegaram que a mulher trabalhava com plataformas de leilões e que não teve intenções fraudulentas. “Ela sempre foi uma pessoa honesta e acreditamos que está sendo injustamente acusada”, disse um familiar, demonstrando apoio à corretora durante esse período complicado.

A importância da conscientização e prevenção

Este caso destaca a necessidade urgente de conscientização por parte dos consumidores sobre os riscos associados à compra de imóveis. Especialistas alertam que é fundamental verificar a documentação do corretor e da propriedade, além de buscar referências e realizar transações em instituições reconhecidas e de confiança. “Nunca é demais informar-se e ter cautela, principalmente em um mercado tão complexo como o imobiliário”, enfatiza um advogado especializado em direito imobiliário.

Com as investigações em andamento e a busca por mais vítimas, a história da corretora de imóveis em Ibitinga é um lembrete sobre os perigos que podem existir no setor, tornando crucial para a sociedade estar atenta e bem informada para evitar cair em armadilhas semelhantes.

As autoridades ressaltam que qualquer pessoa que tenha sido lesada ou que tenha informações que possam ajudar nas investigações deve se apresentar à delegacia local ou entrar em contato com a polícia, contribuindo para que a justiça seja feita.

Para mais detalhes sobre este e outros casos na região, acompanhe as notícias no G1 Bauru e Marília.

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