Brasil, 7 de outubro de 2025
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Boom solar na África impulsiona crescimento nas importações de painéis

África vive um crescimento recorde no setor solar, com importações aumentando 60% até junho, lideradas pela África do Sul e Nigéria

O setor de energia solar na África registra um boom, com as importações de painéis solares crescendo 60% em relação ao mesmo período do ano passado, até junho. A África do Sul, dependente do carvão, liderou esse avanço, enquanto a Nigéria superou o Egito, atingindo 1,7 gigawatts (GW) de capacidade instalada — suficiente para atender à demanda elétrica de cerca de 1,8 milhão de residências na Europa.

Expansão acelerada de energia solar na África

Segundo dados recentes, o aumento na importação de painéis solares reflete uma transição significativa no mix energético do continente, que busca diversificar suas fontes e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. A Nigéria, em especial, conquistou o segundo lugar na lista de países com maior capacidade instalada, ultrapassando o Egito, que também apresenta avanços consideráveis no setor.

Impulsos para o crescimento

Autoridades africanas apontam que políticas de incentivo e o custo em queda dos equipamentos estão favorecendo a adoção de energias renováveis. Além disso, o aumento na capacidade solar atende à crescente demanda por eletricidade em uma região com rápida urbanização e expansão populacional.

Impacto na matriz energética africana

A adoção de projetos solares está ajudando a reduzir a dependência de fontes tradicionais, como carvão e petróleo, fortalecendo o compromisso do continente com fontes renováveis. A capacidade instalada de 1,7 GW na Nigéria exemplifica essa transformação, representando uma parte significativa do objetivo de ampliar o acesso à energia e melhorar a sustentabilidade ambiental.

Perspectivas futuras

Especialistas indicam que o mercado de energia solar na África continuará crescendo de forma exponencial nos próximos anos, impulsionado por investimentos internacionais e avanços tecnológicos. Segundo projeções, o continente pode alcançar ainda mais realizações na expansão de sua matriz renovável, contribuindo para a meta global de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Para mais informações, acesse o g1.globo.com.

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