O setor de energia solar na África registra um boom, com as importações de painéis solares crescendo 60% em relação ao mesmo período do ano passado, até junho. A África do Sul, dependente do carvão, liderou esse avanço, enquanto a Nigéria superou o Egito, atingindo 1,7 gigawatts (GW) de capacidade instalada — suficiente para atender à demanda elétrica de cerca de 1,8 milhão de residências na Europa.
Expansão acelerada de energia solar na África
Segundo dados recentes, o aumento na importação de painéis solares reflete uma transição significativa no mix energético do continente, que busca diversificar suas fontes e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. A Nigéria, em especial, conquistou o segundo lugar na lista de países com maior capacidade instalada, ultrapassando o Egito, que também apresenta avanços consideráveis no setor.
Impulsos para o crescimento
Autoridades africanas apontam que políticas de incentivo e o custo em queda dos equipamentos estão favorecendo a adoção de energias renováveis. Além disso, o aumento na capacidade solar atende à crescente demanda por eletricidade em uma região com rápida urbanização e expansão populacional.
Impacto na matriz energética africana
A adoção de projetos solares está ajudando a reduzir a dependência de fontes tradicionais, como carvão e petróleo, fortalecendo o compromisso do continente com fontes renováveis. A capacidade instalada de 1,7 GW na Nigéria exemplifica essa transformação, representando uma parte significativa do objetivo de ampliar o acesso à energia e melhorar a sustentabilidade ambiental.
Perspectivas futuras
Especialistas indicam que o mercado de energia solar na África continuará crescendo de forma exponencial nos próximos anos, impulsionado por investimentos internacionais e avanços tecnológicos. Segundo projeções, o continente pode alcançar ainda mais realizações na expansão de sua matriz renovável, contribuindo para a meta global de redução de emissões de gases de efeito estufa.
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