Brasil, 6 de outubro de 2025
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Primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu renuncia após menos de um mês no cargo

Lecornu anunciou sua saída menos de 24 horas após apresentar seu novo gabinete, agravando a crise no governo de Macron

O primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu anunciou sua renúncia na manhã de segunda-feira, menos de um mês após sua nomeação, aumentando a instabilidade no governo de Emmanuel Macron. A decisão foi rapidamente aceita pelo presidente, que convocou uma reunião de emergência com o gabinete.

Cenário de turbulência no governo francês

Lecornu, o sétimo a ocupar o cargo sob o mandato de oito anos de Macron, explicou que a sua saída ocorreu devido às dificuldades de unificar o governo em torno do orçamento nacional. “Há uma sensação constante de que a linha está se movendo para trás a cada avanço”, declarou na coletiva, referindo-se às negociações sobre temas como aposentadorias, impostos e desemprego.

Desafios internos e crise de confiança

Ele acusou parlamentares de resistência à discussão sobre o orçamento e de uma postura de maioria absoluta por parte de alguns partidos no âmbito do governo. Segundo Lecornu, há um “ruptura profunda” com membros do Parlamento, além de uma retomada de “apetites partidárias” que prejudicam a coesão governamental.

O impacto da renúncia

Desde sua confirmação em setembro, Lecornu era considerado uma figura de confiança de Macron, tendo sido o único ministro a permanecer no cargo desde 2017. Seu abandono do posto levanta questionamentos sobre os próximos passos na política francesa e sobre a estabilidade do Executivo.

Incertezas e próximos passos

Apesar de a renúncia ter sido apresentada de forma abrupta, a coordenação do governo ainda não anunciou detalhes sobre uma possível nova nomeação ou mudanças na equipe ministerial. O cenário continua incerto enquanto o país busca estabilidade política em meio às turbulências internas.

A crise institucional chega em um momento delicado para Macron, que enfrenta desafios tanto no Congresso quanto na opinião pública. Especialistas avaliam que a saída de Lecornu reflete dificuldades maiores na gestão das complexas relações internas do governo francês.

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