Nesta semana, a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, gerou repercussão ao responder à escolha do rapper porto-riquenho Bad Bunny como artista do intervalo do Super Bowl LX, marcada para acontecer em fevereiro de 2025. A declaração de Noem tem provocado debates acalorados nas redes sociais.
Reação de Kristi Noem à decisão da NFL
Kristi Noem publicou nas redes sociais uma mensagem de forte tom contestatório, afirmando que a escolha de Bad Bunny foi uma provocação. “Isso é uma afronta aos valores tradicionais e ao público que assiste ao futebol americano”, escreveu. Ela ainda afirmou que a decisão da NFL reflete uma tentativa de promover uma agenda política, dizendo que “não representa o espírito do esporte”.
Contexto da participação de Bad Bunny no evento
Bad Bunny, artista popular da música latina, foi anunciado como o performer do intervalo do Super Bowl, uma das maiores plataformas de transmissão esportiva no mundo. Antes do anúncio, o artista havia manifestado inseguranças relacionadas à sua turnê nos Estados Unidos, preocupando-se com ações do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Leiedade), devido às suas raízes porto-riquenhas.
Ele declarou em entrevista à revista i-D que “há o risco de agentes de imigração estarem do lado de fora dos locais do show”, o que afetou suas decisões de agendar apresentações nos EUA. A escolha da NFL, então, impulsionou reações polarizadas, incluindo comentários de figuras políticas e fãs.
Repercussão nas redes sociais
Após a declaração de Noem, internautas discutiram sobre o papel do esporte e da política, criticando a resposta da governadora. Uma pessoa comentou: “Essa é uma reação completamente descompassada a um show de Bad Bunny”. Outro afirmou: “Nunca encontrei um grupo mais pronto a se ofender do que os apoiadores de Trump”.
Impacto e perspectivas futuras
Especialistas avaliam que a controvérsia evidencia o clima de polarização nos Estados Unidos, onde eventos culturais como o Super Bowl se tornam palco de debates políticos. “A participação de artistas latinos em um evento nacional é um símbolo de diversidade e inclusão, que desafia visões retrógradas”, afirma analista de cultura, João Ribeiro.
O episódio reforça a relevância de ataques políticos ao esporte e à cultura, além de mostrar a força da mobilização nas redes sociais diante de manifestações controversas.
Fique atento às próximas semanas para o desenvolvimento dos debates e possíveis reações oficiais da NFL ou do próprio Bad Bunny.