Brasil, 6 de outubro de 2025
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Doctores condenam comentário de Karoline Leavitt sobre checagem de imigração em UTI

Secretária da Casa Branca evitou responder se hospitais devem checar status de imigração antes de tratar pacientes gravemente doentes

Na quinta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, gerou revolta ao evitar responder a uma pergunta sobre se unidades de emergência devem verificar o status de imigração antes de fornecer atendimento a pacientes em risco de vida. Sua resposta foi considerada insatisfatória por profissionais de saúde e especialistas.

Reação negativa de profissionais de saúde

Leavitt foi questionada por um repórter: “As UTIs deveriam verificar o status de imigração antes de tratar um paciente em estado crítico?” Ela respondeu: “Essa talvez não seja uma questão para mim responder. Acredito que esta seja uma questão para profissionais de saúde e especialistas jurídicos”.

A resposta foi imediatamente condenada por médicos e analistas do setor. O cardiologista e professor da George Washington University, Dr. Jonathan Reiner, afirmou que negar atendimento de emergência com base na imigração “É moralmente inaceitável”.

Prática comum em atendimentos de emergência

O médico de emergência, Dr. Craig Spencer, conhecido por ter sobrevivido ao Ebola, disse que nunca pergunta sobre imigração ou seguro ao atender pacientes em estado crítico. “Meu trabalho é responder à pessoa à minha frente, como se nem imigração nem seguro importassem”, declarou. “O que os americanos querem que eu faça quando a pessoa que está morrendo na minha frente é indocumentada? Deixá-la morrer?”

Impacto na assistência médica

Especialistas destacam que essa postura é fundamental para garantir atendimento sem discriminação ou atrasos que podem custar vidas. Segundo profissionais, a prioridade deve ser salvar vidas, independentemente do status de imigração ou documentação do paciente.

Repercussões e contexto

A declaração de Leavitt ocorreu em um momento de debate sobre imigração e acesso à saúde nos Estados Unidos. Discurso que promove a negação de atendimento em urgências provoca forte repercussão negativa no setor de saúde e na opinião pública.

Segundo especialistas em ética médica, a atitude reforça uma visão excludente e perigosa, indo contra princípios fundamentais de assistência humanitária. Muitos pedem que haja maior esclarecimento e mudança de postura por parte de autoridades políticas.

A notícia foi divulgada originalmente pelo HuffPost e reacende o debate sobre direitos humanos e assistência médica nos EUA.

**Meta descrição:** Porta-voz da Casa Branca provoca revolta ao evitar responder se hospitais devem checar imigração antes de atender pacientes em risco de vida.

**Palavras-chave:** Karoline Leavitt, assistência médica, imigração, emergência, saúde pública.

**Tags:** Política, Saúde, Direitos Humanos, Imigração, Ética Médica

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