Brasil, 6 de outubro de 2025
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CPIs do INSS ouvem empresário envolvido em operação da Polícia Federal

A CPI do INSS convocou o empresário Fernando Cavalcanti a depor sobre investigações que envolvem desvios de aposentadorias.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ouviu na tarde desta segunda-feira o empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, que está no centro de investigações da operação Sem Desconto da Polícia Federal (PF). As apurações revelaram uma série de irregularidades relacionadas a descontos indevidos em aposentadorias e pensões, em benefício de associações e entidades sindicais. A presença de Cavalcanti na CPI é considerada crucial para o elucidamento de questões relacionadas ao tema.

Envolvimento de Fernando Cavalcanti nas investigações

Fernando Cavalcanti, que foi sócio do advogado Nelson Willianas, também sob investigação da PF e da CPI, foi alvo de mandados de busca e apreensão no mês passado em um desdobramento da operação Sem Desconto, que foi iniciada em abril. As investigações apontam que Cavalcanti pode ter ocultado bens de valor significativo, como veículos luxuosos, na véspera da primeira ação da PF.

Descobertas nas apreensões

Durante as operações policiais, foram apreendidas diversas propriedades chamativas, incluindo uma Ferrari vermelha, uma réplica do carro de Fórmula 1 usado por Ayrton Senna, além de relógios de luxo e dinheiro em espécie. Os itens apreendidos levantaram suspeitas quanto à origem e à finalidade dos mesmos, levando a CPI a aprofundar as investigações.

Defesa de Cavalcanti e suas alegações

Durante seu depoimento na CPI, Fernando Cavalcanti defendeu a legalidade de sua posse dos carros luxuosos, assegurando que todos foram adquiridos de forma lícita e que alguns ainda estão em fase de financiamento. “Os veículos são propriedade da minha empresa, adquiridos de forma lícita. Alguns ainda estão sendo financiados, como é o caso da Ferrari, só vou pagar a última parcela em julho de 2027”, afirmou o empresário, negando qualquer ligação entre os automóveis e os desvios de aposentadorias do INSS.

Movimentações financeiras suspeitas

Além das aquisições de luxo, a CPI recebeu informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações financeiras suspeitas ligadas a Nelson Willianas. Esses dados sugerem um possível esquema de desvio de recursos que teria gerado prejuízos aos aposentados e pensionistas do INSS.

A expectativa do depoimento

Esperava-se que o depoimento de Cavalcanti contribuísse significativamente para elucidar os fatos, especialmente em relação à relação dele com Willianas e o suposto esquema de desvios. Os membros da CPI demonstraram otimismo de que o empresário poderia ajudar a esclarecer dúvidas e a fornecer informações que conduzam à descoberta da verdade sobre o caso.

A continuidade da CPI do INSS e suas investigações revelam um esforço contínuo para garantir a transparência e a responsabilização em questões financeiras que afetam diretamente os cidadãos brasileiros, especialmente aqueles que dependem de aposentadorias e pensões para sua subsistência.

Com o desenrolar dos acontecimentos, a sociedade brasileira continua atenta às investigações, aguardando mais esclarecimentos sobre as ações ilícitas que vêm sendo investigadas. A CPI do INSS, através de seus depoimentos e investigações, busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também assegurar que medidas sejam tomadas para prevenir novos casos de desvio de recursos.

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