Brasil, 5 de outubro de 2025
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Sabesp amplia presença no setor de água e energia com aquisição da Emae

Após privatização, companhia paulista compra participação majoritária na Emae por R$ 1,13 bilhão, fortalecendo atuação nos mercados de água e energia

A Sabesp, companhia de saneamento de São Paulo, anunciou neste domingo sua primeira grande aquisição após a privatização ocorrida em julho do ano passado. Por R$ 1,13 bilhão, a empresa adquiriu participação majoritária na Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), reforçando sua presença nos setores de água e energia no estado.

Compra estratégica para segurança hídrica e geração de energia

De acordo com o fato relevante divulgado pela Sabesp, a companhia assinou acordos para adquirir 74,9% das ações ordinárias e 66,8% das ações preferenciais da Emae, por R$ 59,33 e R$ 32,07 por ação, respectivamente. A operação envolve ações da Phoenix Água e Energia e da Eletrobras.

A compra faz parte de uma estratégia para reforçar a segurança hídrica do Estado de São Paulo, sobretudo na Região Metropolitana, ao integrar os sistemas de abastecimento Guarapiranga e Billings, administrados pela Emae. “Isso dará maior flexibilidade na gestão dos recursos hídricos, com uso de múltiplos mananciais”, afirma a Sabesp no documento.

Fortalecimento na geração de energia

Com a aquisição, a Sabesp passa a deter 70,1% do capital social da Emae, tornando-se sua acionista majoritária. A empresa também conta com um portfólio de ativos de geração elétrica, sobretudo o Complexo Henry Borden, em Cubatão, que possui 889 MW de potência instalada, contribuindo para uma geração de 960,8 MW no total.

Segundo a Sabesp, a operação também traz benefícios na sustentabilidade financeira, já que os ativos elétricos contam com contratos de receita de longo prazo indexados à inflação, garantindo estabilidade econômica à companhia.

Contexto de privatização e valorização das ações

Um ano após sua privatização, a Sabesp acumula valorização expressiva. As ações, que foram ofertadas a R$ 67, hoje estão negociadas a R$ 127 na B3, refletindo o movimento de R$ 14,8 bilhões com a venda de participação para investidores, incluindo a Equatorial, que adquiriu 15% das ações e tornou-se acionista de referência.

Antes da privatização, o governo de São Paulo detinha 50,3% do capital da Sabesp. Agora, a participação do Estado é de 18,3%, enquanto a Equatorial mantém uma fatia relevante na companhia.

Desafios e perspectivas

Especialistas destacam que a aquisição fornece maior sinergia entre os segmentos de água e energia e reforça a capacidade da Sabesp de enfrentar desafios relacionados às mudanças climáticas e à demanda por serviços essenciais. A segurança hídrica, uma preocupação constante, é fortalecida com a integração dos sistemas de abastecimento.

A operação ainda está sujeita às aprovações regulatórias e concorrenciais, mas sinaliza uma estratégia de expansão que deve consolidar a posição da Sabesp no mercado estadual.

Para saber mais, acesse a matéria completa no O Globo.

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