Neste domingo, 5 de outubro, o 43º Intercolegial promove uma rodada emocionante e decisiva pelas quartas de final do handebol. As equipes das categorias sub-14 e sub-18, tanto masculinas quanto femininas, se enfrentam em um torneio que mobiliza jovens atletas de várias instituições de ensino. As partidas acontecerão no ginásio da Universidade Castelo Branco, em Realengo, a partir das 9h, e seguem até o final da tarde. A competição é promovida pelo jornal O GLOBO, com apresentação do Sesc-RJ e apoio da Caixa Econômica Federal.
Jogos programados para hoje
A rodada deste domingo começa com um confronto na categoria sub-18 masculino, onde o Loide Martha enfrenta o Ciep Antônio da Silva às 9h. Mais tarde, às 13h, o Santa Mônica Rede de Ensino entra em quadra contra o Percepção, também na mesma categoria. No sub-18 feminino, os holofotes estarão voltados para dois jogos: o Santa Mônica Rede de Ensino contra o Ciep Antônio da Silva às 11h e o duelo entre Jean Baptiste Debret e Luiz de Camões, marcado para o meio-dia. A programação da tarde reserva ainda o encontro entre o Ciep Astrogildo Pereira e o Salesiano Santa Rosa, às 14h.
Já no sub-14, duas partidas prometem agitar o dia: às 10h, o Jean Baptiste Debret será desafiado pelo GEO Nicarágua no feminino. Em seguida, às 15h, o GEO Juan Antônio Samaranch enfrentará o Colégio Estadual Paes Barreto, seguido de mais um jogo no feminino, às 16h.
Expectativas para os favoritos
Um dos times mais esperados da competição é o feminino do Santa Mônica, que recentemente conquistou o campeonato dos Jogos Escolares do Estado do Rio de Janeiro e ficou com o terceiro lugar nos Jogos da Juventude. O professor Carlos Luiz Lopes, conhecido como Luizinho, que lidera a equipe, expressou suas expectativas em relação ao desempenho das jogadoras:
“A expectativa é alta. Esse grupo está treinando desde janeiro, e as outras competições proporcionaram mais experiência e visão de jogo para as meninas. Sabemos que as adversárias também são muito qualificadas. Posso afirmar que quem vencer essa partida terá grandes chances de se tornar a equipe campeã”, comentou.
Destaques anteriores: o sucesso do tênis de mesa
Na semana passada, o tênis de mesa se destacou na programação do Intercolegial, com uma rodada realizada no Sesc Nova Iguaçu que reuniu quase 500 partidas, revelando novos talentos da modalidade. No feminino, Giovana Costa, do Colégio Pensi, foi campeã no sub-18, enquanto Yasmin Jesus, de apenas 15 anos, estudante do Rose Dalmaso, levou o título do sub-15 após uma final acirrada. O treinador Murilo Cabral, do GEO Rose Dalmaso, ressaltou que a rotina intensa de treinos foi fundamental para o desempenho de seus atletas.
“Estamos muito felizes com os resultados. O comprometimento dos alunos foi crucial e estamos prontos para as próximas competições”, destacou Cabral.
Marcas históricas e novos talentos
Entre os grandes feitos do torneio, destaca-se o jovem Joaquim Costa, atleta do Pensi, que se tornou o jogador mais jovem a conquistar o título do sub-18 masculino livre, ao vencer um adversário de 17 anos, demonstrando uma maturidade e técnica impressionantes para sua idade. Outros atletas que também se destacaram incluem Miguel Silva, do GEO Juan Antônio Samaranch, que ganhou no sub-15 masculino, e Suely Ribeiro, do Loide Martha, que se destacou no sub-13 feminino com uma estratégia audaciosa.
A rodada teve ainda vitórias de Rafael Lobão, do Zerohum no sub-13 masculino; Adriely Soares do Campos Silva no sub-18 feminino; e Antonio Mello, do Pedro II, que se consagrou campeão no sub-18 masculino.
Um torneio com impacto social
O Intercolegial não é apenas uma vitrine de talentos, mas também tem uma vertente social importante. Este ano, o Intersolidário promove a arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos pelas escolas participantes, com os resultados sendo contabilizados até o dia 28 de novembro. Uma nova campanha antirracista, promovida pelo Sesc RJ, também faz parte do evento, visando ampliar o debate sobre a igualdade racial entre os jovens atletas.
O 43º Intercolegial, portanto, promete não apenas proporcionar grandes emoções no esporte, como também gerar um impacto positivo na comunidade ao redor, refletindo a importância do esporte como ferramenta de transformação social.
