Brasil, 6 de outubro de 2025
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Merriam-Webster usa termo LLM de forma irônica em novo anúncio

Empresa de dicionários brinca com conceitos de IA, afirmando que seu LLM não usa centros de dados nem eletricidade

Na última semana, a Merriam-Webster viralizou na internet ao fazer uma brincadeira inteligente com o termo “large language model” (modelo de linguagem grande). Em um vídeo publicitário, a empresa afirma que seu LLM possui mais de 217 mil “parâmetros rigorosamente definidos” e nunca “alucina”, sem usar centros de dados ou eletricidade.

Merriam-Webster desafia percepções sobre inteligência artificial

Ao falar sobre seu novo “poderoso” instrumento — que, na verdade, é uma edição do *Dicionário Colegial* — a marca faz uma brincadeira que chamou atenção: enquanto empresas de IA, como OpenAI com o ChatGPT ou Google com o Gemini, utilizam gigantescos centros de dados e atividades de processamento para gerar respostas, a Merriam-Webster aposta na ideia de uma IA que não depende de eletricidade ou servidores.

“Entre a inteligência artificial e a verdadeira inteligência, há uma enorme diferença”, diz a voz em off do vídeo, reforçando o humor na campanha. A mensagem gerou diversas risadas nas redes sociais, onde internautas elogiaram a estratégia de marketing com um tom de zombaria sutil.

A reação do público e a brincadeira com o conceito de IA

Cálculos e piadas se multiplicaram após a veiculação, com usuários destacando a ironia de uma entidade que, na prática, é um dicionário de papel. Um tweet afirmou: “Num mundo de respostas fajutas de IA, seja uma Merriam-Webster”.

Outros comentários destacaram: “Marketing genial” ou apenas uma resposta com a definição de “ate”, brincando com a expressão inglesa “ate” (que significa “comeu”). A brincadeira reforça o entendimento de que o anúncio não está promovendo tecnologia de inteligência artificial, mas sim seu produto tradicional, sem tarefas de processamento.

Reação oficial da Merriam-Webster e o impacto na comunicação

A resposta da marca, que costuma ser alvo de admiração por sua tradição e credibilidade, reforçou a estratégia de humor. A campanha, apesar de brincar com a ideia de IA, trouxe à tona uma discussão mais ampla sobre o uso de termos tecnológicos por empresas e a transparência na comunicação.

Especialistas em marketing elogiaram a criatividade do vídeo, destacando que a abordagem gera engajamento e reforça a autoridade da Merriam-Webster, que, para surpresa geral, não lançou nenhum produto de inteligência artificial na ocasião.

Conclusão: humor e estratégia na era digital

Enquanto companhias de tecnologia continuam a desafiar a compreensão pública sobre IA, a Merriam-Webster conseguiu, com inteligência, transformar uma campanha publicitária em uma conversa bem-humorada e significativa. Sua estratégia mostra que, às vezes, uma brincadeira bem colocada vale mais que uma longa explicação técnica.

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