Brasil, 6 de outubro de 2025
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Karoline Leavitt responde à video deepfake de Trump que virou meme

Nesta semana, uma postagem do ex-presidente Donald Trump no X (antigo Twitter) provocou agitação ao compartilhar um vídeo gerado por inteligência artificial (IA) que mostrava uma suposta notícia de uma rede de hospitais com “medbeds”. Depois de causar surpresa, a publicação foi rapidamente excluída, mas a repercussão ficou. Em entrevista, a porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, evitou esclarecer o significado do conteúdo viral e gerou ainda mais dúvidas sobre o ocorrido.

O vídeo do “Medbeds” e a repercussão nas redes

O vídeo, que parece uma reportagem da Fox News, mostrava Donald Trump falando sobre uma iniciativa fictícia de hospitais com camas que curariam todas as doenças, além de uma “Carteira Nacional de Medbeds” para todos os cidadãos americanos. A peça, gerada por IA, incorporava elementos de teorias conspiratórias, como as relacionadas às “medbeds”, que prometem tratamentos milagrosos. Essas ideias têm sido associadas a grupos extremistas, incluindo QAnon, e são desmentidas por especialistas.

Após a publicação, internautas questionaram a atitude de Trump e o efeito dessa mensagem na opinião pública. A postagem foi deletada rapidamente, mas a dúvida sobre sua intenção permaneceu. O episódio alimentou debates sobre os riscos de desinformação e o uso de deepfakes para fins políticos.

Resposta de Karoline Leavitt gera mais confusão

No dia 1º de outubro, um repórter perguntou à assessora da Casa Branca, Karoline Leavitt, o que o presidente tentava comunicar com a postagem do vídeo e por que teria excluído o conteúdo. Sua resposta foi considerada evasiva.

“Acredito que o presidente viu o vídeo, postou e depois retirou, pois tem o direito de fazer isso. Ele é extremamente transparente, como todos sabem. Ele fala diretamente com o público através das redes sociais”, afirmou Leavitt.

A declaração gerou reações mistas online, com alguns críticos destacando a ausência de uma explicação clara sobre o conteúdo e o impacto potencial de divulgar material falso ou manipulador. Um internauta ironizou: “É interessante que o presidente espalhe teorias absurdas sem perceber que tudo aquilo é fake”. Outro resumiu a situação: “‘Ele faz coisas aleatórias que não entende’, essa é uma defesa estranha.”

Impacto na percepção pública e o papel das redes

Especialistas em comunicação e política alertam que episódios como esse evidenciam a vulnerabilidade das redes sociais na disseminação irresponsável de informações. A postura de figuras públicas em lidar com conteúdos gerados por IA reforça a importância do controle e da transparência.

Observadores também ressaltam que a resposta evasiva da equipe de Trump evidencia a dificuldade de explicar situações complexas relacionadas à tecnologia e às estratégias de comunicação digitais.

Próximos passos e o futuro da desinformação

Analistas apontam que, à medida que o uso de IA se torna mais acessível, episódios parecidos podem aumentar, exigindo maior atenção de reguladores, plataformas e da sociedade. A expectativa é de que debates sobre ética e responsabilidade na circulação de conteúdos falsificados intensifiquem nas próximas semanas.

Enquanto isso, a controvérsia sobre o vídeo de “medbeds” serve como alerta para o cuidado na propagação de material manipulado e a necessidade de avaliar criticamente as informações que chegam pelas redes sociais.

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