Nesta semana, o ex-presidente Donald Trump publicou, e posteriormente apagou, um vídeo gerado por inteligência artificial que mostrava uma suposta notícia do Fox News celebrando o lançamento de “medbeds” nos Estados Unidos. A peça simulava uma reportagem falando de hospitais virtuais capazes de curar qualquer doença, uma teoria conspiratória ligada ao QAnon e a outras fake news.
Reação oficial de Karoline Leavitt sobre o vídeo AI de Trump
Na última terça-feira (1º), uma repórtera questionou a secretária de imprensa de Trump, Karoline Leavitt, sobre a postagem. A funcionária respondeu de forma evasiva: “Acredito que o presidente viu o vídeo, postou e depois decidiu apagá-lo, e ele tem o direito de fazer isso. É a sua mídia social e ele é extremamente transparente, como vocês sabem. Ele fala diretamente com o público”.
A resposta gerou questionamentos na internet, com usuários criticando a postura de Leavitt. Um internauta comentou: “Acho até interessante que o presidente, sem perceber, espalhe teorias conspiratórias absurdas porque não consegue distinguir um vídeo fake de uma fala real”. Outros resumiram o episódio dizendo: “‘Ele faz coisas aleatórias que não entende’ é uma defesa estranha”.
Contexto das fake news e as implicações do episódio
O vídeo de Trump, que apresentou uma versão deepfake dele mesmo falando sobre a criação de um “cartão de medbed” para todos os cidadãos, foi rapidamente excluído, mas não antes de chamar atenção para o risco de desinformação nas redes sociais. As “medbeds”, supostos hospitais virtuais capazes de curar qualquer enfermidade, estão ligadas a narrativas conspiratórias sem respaldo científico.
Especialistas em ética digital alertam que a circulação de conteúdos gerados por inteligência artificial reforça a dificuldade do público em discernir entre verdade e ficção, especialmente quando figuras públicas utilizam essas ferramentas de forma não controlada.
Perspectivas e riscos do uso de IA nas redes sociais
Analistas apontam que a resposta evasiva de Leavitt evidencia a falta de preparo para lidar com a propagação de fake news entre políticos e suas equipes de comunicação. A situação mostra ainda a necessidade de maior atenção e responsabilidade no uso de mídias digitais por figuras públicas, evitando a disseminação de informações que possam gerar confusão ou prejuízo à saúde pública e à democracia.
Autoridades de regulamentação e plataformas de redes sociais enfrentam o desafio de criar mecanismos eficientes para identificar e limitar a circulação de conteúdos falsificados, principalmente quando envolvem figuras de grande influência como Trump.
Este episódio reforça a importância do combate à desinformação e da conscientização do público quanto aos riscos de vídeos gerados por inteligência artificial, uma tendência crescente na comunicação política e social mundial.
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**Meta description:** Reação de Karoline Leavitt à postagem de Trump sobre vídeo AI revela evasão e reforça riscos da desinformação nas redes sociais.
**Tags:** política, desinformação, inteligência artificial, Trump, fake news, redes sociais