Israel persistiu nos ataques a Gaza neste domingo, mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitar uma pausa nos bombardeios para facilitar negociações de paz com Hamas. Trump mandou interromper as operações na sexta-feira, após o grupo aceitar discutir um acordo para encerrar o conflito de quase dois anos e liberar os reféns capturados em 7 de outubro de 2023.
Resistência aos apelos internacionais e impacto humanitário
Até o momento, pelo menos 16 pessoas foram mortas na faixa de Gaza neste domingo, com quatro delas buscando ajuda no momento do ataque, de acordo com autoridades locais. A Organização Médica Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou a morte de seu 15º membro na região, Abed El Hameed Qaradaya, de 43 anos, atingido por um bombardeio na quinta-feira enquanto aguardava atendimento em um hospital de campanha em Deir el-Balah.
Segundo uma porta-voz do governo israelense, não há cessar-fogo formal em Gaza, apenas uma paralisação temporária de alguns bombardeios, conforme confirmou a Reuters. A persistência dos ataques contrasta com o esforço diplomático de Trump, que representa a mais próxima de um acordo de trégua desde o início do conflito.
Reação internacional e dificuldades nas negociações
O pedido de Trump gerou apoio de líderes mundiais para sua proposta de paz, embora críticos tenham expressado dúvidas quanto à viabilidade do plano. Organizações internacionais de saúde alertam para a crise humanitária agravada pelos ataques contínuos, que dificultam o trabalho de equipes médicas e humanitarian.
Desafios para um cessar-fogo duradouro
Especialistas apontam que as tensões atuais representam um obstáculo significativo para um acordo duradouro, enquanto a violência aumenta e o combate no território continua deixando massas de civis vulneráveis. A pressão internacional por um cessar-fogo mais amplo ainda se intensifica, buscando reduzir o sofrimento na Faixa de Gaza.