Brasil, 4 de outubro de 2025
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O Jubileu como tempo de esperança e escolhas

Em sua catequese, o Papa Leão XIV destaca a importância do Jubileu como um tempo de esperança e transformação pessoal.

No último sábado, 04 de outubro, o Papa Leão XIV conduziu a Audiência Jubilar na Praça São Pedro. O evento, que celebrou o Jubileu do Mundo Missionário e dos Migrantes, teve como tema central a ideia de que “o Jubileu é um tempo de esperança concreta”. Em sua mensagem, o Pontífice evocou a figura de Clara de Assis, ressaltando a importância de fazer escolhas que impactam a vida e a fé.

Esperança e transformação na mensagem do Papa

Durante sua catequese, o Papa enfatizou que “os jovens gostam de pessoas que escolheram e sofreram as consequências de suas escolhas”. Ele acredita que, assim como no passado, nos dias atuais também é necessário fazer escolhas que provoquem grandes transformações. “Assim como naquele tempo, hoje também é preciso escolher”, afirmou, destacando que a coragem de escolher é essencial para uma vida de fé autêntica.

O Papa iniciou sua fala reafirmando que o Jubileu é um momento para encontrar perdão e misericórdia, permitindo que cada um possa recomeçar. “Seus corações estão aqui, queridos amigos, como peregrinos de esperança. O Jubileu é um tempo em que podemos encontrar o perdão e a misericórdia que nos permitem recomeçar”, disse ele, fazendo um apelo à reflexão e à necessidade de mudança interna.

“O Jubileu também abre para a esperança de uma distribuição diferente das riquezas, para a possibilidade de que a Terra seja de todos, porque na realidade não é assim”, enfatizou o Papa.

A escolha como um ato de esperança

“Esperar é escolher”, reiterou Leão XIV. Para ele, essa frase carrega dois significados. O primeiro, mais evidente, é que o mundo muda se nós mudarmos. “Por isso fazemos a peregrinação, é uma escolha. Passamos pela Porta Santa para entrar num tempo novo”, sublinhou, destacando a necessidade de transformação pessoal.

O segundo significado é mais profundo: “Esperar é escolher, porque quem não escolhe se desespera”. O Papa ressaltou que a falta de escolha pode levar a uma “preguiça interior que é pior que a morte”, destacando o papel ativo que cada um deve ter em sua própria vida e espiritualidade.

A coragem de Clara de Assis

Em um emocionante momento de sua catequese, o Papa lembrou de Clara de Assis, uma jovem que optou por viver uma vida de pobreza em sintonia com os ensinamentos de Jesus. Ele ressaltou a escolha corajosa de Clara, que desejava viver livremente como os irmãos fundadores da ordem. “Clara entendeu o que o Evangelho exige”, declarou o Pontífice, destacando que mesmo em um contexto cristão, escolher viver o Evangelho pode ser visto como revolucionário.

“A escolha de Clara de Assis inspirou vocações em todo o mundo e continua a inspirar jovens até hoje”, lembrou o Papa, enfatizando a durabilidade do impacto de suas decisões.

A Igreja jovem e seu papel na sociedade

O Papa também abordou a relação da Igreja com os jovens, afirmando que “não se pode servir a dois senhores”. Para ele, a Igreja deve ser um espaço acolhedor, atraente para os jovens, que buscam exemplos de autenticidade e escolhas que valem a pena. Ele destacou que “a Igreja é jovem e atrai os jovens” e que é essencial que instituições religiosas continuem a refletir os valores do Evangelho de maneira acessível e desafiadora.

Por fim, o Papa convidou todos a rezar pelos jovens e a construir uma Igreja que sirva ao Reino de Deus e sua justiça. “Uma Igreja que, como Santa Clara, tem a coragem de habitar a cidade de forma diferente”, concluiu, convocando a todos a serem agentes de transformação e esperança em suas comunidades.

Este Jubileu é, portanto, um chamado não apenas à reflexão, mas à ação, onde cada escolha se torna uma contribuição para um mundo mais justo e solidário.

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