Nesta semana, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ofícios ao Google e à Meta, controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp, solicitando ações contra a disseminação de informações falsas envolvendo o CNU 2025. As ações visam evitar fraudes e proteger os candidatos durante a realização do exame, que espera aproximadamente 760 mil inscritos em 1.294 locais de prova em todo o Brasil.
Medidas de combate à desinformação no CNU 2025
A AGU recomendou a remoção de propagandas enganosas, aplicativos ilegais que façam referências ao concurso e postagens com uso indevido da logomarca do governo ou dos links oficiais do governo federal. Segundo a entidade, tais práticas prejudicam a segurança informacional e geram fragilidade na confiança social nas políticas públicas, especialmente no acesso ao serviço público por meio do concurso.
“Tais práticas exploram a vulnerabilidade dos milhares de inscritos e de seus familiares, comprometem a segurança informacional e fragilizam a confiança social em políticas públicas legítimas”, afirmou a AGU na solicitação. O órgão reforçou a importância de as plataformas atuarem rapidamente para coibir possíveis fraudes durante a realização do exame.
Impacto e importância das ações
O concurso deste ano oferece 3.652 vagas em 32 órgãos da administração pública federal e é uma etapa fundamental para os candidatos que desejam ingressar no serviço público. A iniciativa da AGU busca garantir a lisura do processo e proteger os candidatos de golpes virtuais, que costumam aumentar em períodos de grande exposição pública e expectativa.
Especialistas avaliam que a colaboração entre o governo e as plataformas digitais é essencial para evitar a disseminação de informações falsas, que podem prejudicar a credibilidade do processo seletivo e gerar prejuízos aos candidatos.
Próximos passos
A expectativa é que o Google e a Meta reforcem seus esforços de moderação e remoção de conteúdo irregular durante o período de provas, contribuindo para a segurança digital e a transparência do concurso.
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