Na próxima sexta-feira (3), a Bahia sofrerá uma onda de seca severa, que fará com que mais de 40 cidades da região registrem níveis de umidade relativa do ar iguais ou inferiores aos do Deserto do Saara. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os índices de umidade oscilarão entre 12% e 20%, colocando em alerta locais como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Correntina, entre outros.
Efeitos da baixa umidade na saúde pública
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que uma umidade relativa inferior a 60% pode ser prejudicial à saúde humana. Com o índice registrando umidade tão baixa, o risco não se limita apenas aos incêndios florestais; pode haver também consequências diretas para a saúde da população. O ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz são algumas das condições que podem agravar-se em situações assim.
Os moradores das cidades afetadas devem seguir algumas recomendações para minimizar os efeitos da baixa umidade. Entre as orientações estão:
- Beber bastante líquido;
- Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Não realizar atividades físicas intensas;
- Utilizar hidratantes para a pele e umidificadores no ambiente.
Cidades em alerta e registro de umidade extrema
Na quinta-feira (2), a cidade de Delfino registrou a sexta menor umidade relativa do ar do Brasil, marcada em alarmantes 10%. Entretanto, a localidade não está entre as cidades que estão sob alerta do Inmet nesta sexta-feira. Por outro lado, Santa Rita de Cássia também viu seus níveis de umidade despencarem, alcançando 11% e sendo incluída na lista de municípios sob risco.
Seguem algumas das cidades que devem ser monitoradas com atenção:
- Angical
- Baianópolis
- Barra
- Barreiras
- Bom Jesus da Lapa
- Correntina
- Delfino
- Luís Eduardo Magalhães
- Santa Rita de Cássia
- São Desidério
Importância da conscientização
Num cenário como esse, é de extrema importância que a população esteja ciente da situação e adote medidas de prevenção. A baixa umidade do ar não é apenas uma questão climatológica, mas envolve diretamente a saúde e o bem-estar dos moradores dessas cidades. As autoridades locais devem fornecer informações claras e acessíveis sobre como lidar com essa condição.
Além de fomentar iniciativas comunitárias que promovam a saúde, como campanhas de hidratação e cuidados com a pele, é fundamental que haja uma expansão das áreas verdes e projetos de reflorestamento na região. Essas ações podem ajudar a aumentar a umidade relativa do ar e, consequentemente, mitigar os efeitos de longos períodos de seca.
Conclusão
Com a previsão de umidade relativa do ar extrema, a população das cidades afectadas na Bahia deve se mobilizar para tratar a saúde e evitar riscos de incêndio. Soluções e recomendações são essenciais para garantir que todos saibam como se proteger e atuar em situações adversas como esta. A responsabilidade é compartilhada entre cidadãos e autoridades, e só com conscientização e ação conjunta será possível enfrentar os desafios impostos pela natureza.
Para mais detalhes e atualizações sobre a situação do tempo na Bahia, fique atento às notícias do g1 Bahia.