Brasil, 3 de outubro de 2025
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Trump ameaça “todo o inferno” contra Hamas se não aceitar acordo em Gaza

Ex-presidente dos EUA alerta que punições massivas ocorrerão se Hamas não aceitar nova proposta de paz até domingo

O ex-presidente Donald Trump advertiu nesta sexta-feira (27) que “todo o inferno, como nunca foi visto antes, irá se abater sobre Hamas” se o grupo militante não aceitar o acordo de paz para Gaza até o prazo estipulado, 6 horas de domingo, horário de Nova York. A ameaça faz parte de uma tentativa de pressionar o Hamas a se comprometer com o plano de paz apresentado na segunda-feira.

O prazo final e as ameaças de Trump

Trump declarou, através de sua conta no Truth Social, que “haverá paz no Oriente Médio, uma forma ou de outra”. Ele pediu a libertação de todos os reféns, incluindo os corpos das vítimas fatais, e afirmou que o acordo “salva a vida de todos os combatentes do Hamas restantes”.

Na mensagem, o ex-presidente ofereceu ao Hamas “uma última chance” de aceitar o acordo, diferenciado a sua postura de medidas militares drásticas. “Se não aceitarem, saberemos quem vocês são, onde estão, e vocês serão caçados e mortos”, afirmou.

Proposta de paz de Trump e Netanyahu

Depois de uma reunião no Departamento de Estado, Trump e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apresentaram uma proposta de 20 pontos para a desmilitarização de Gaza. Entre as medidas estão a retirada gradual das tropas israelenses, o restabelecimento da ajuda humanitária sem interferências e a criação de uma comissão palestina “transitória e não partidária” para administrar o território.

A iniciativa inclui a formação de um “Conselho de Paz” em Gaza, liderado por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, que tem experiência em negociações entre palestinos e israelenses. A proposta visa estabelecer uma governança transitória, com foco em garantir estabilidade e segurança regionais.

Contexto e reações

O conflito entre Israel e Hamas já dura quase dois anos, tendo iniciado em outubro de 2023. Trump afirmou que cerca de 25.000 membros do Hamas já teriam sido mortos na guerra, embora essa estimativa não tenha sido verificada independentemente. “Se não aceitarem o acordo, as consequências serão devastadoras para vocês”, enfatizou.

Especialistas avaliam as ameaças de Trump como uma tentativa de rearticular sua influência na política internacional, especialmente na questão do Oriente Médio, diante do conflito prolongado e das tensões crescentes na região.

Próximos passos e expectativas

O prazo final de Trump para a aceitação do acordo promete gerar debates internacionais sobre a viabilidade das medidas propostas e as possíveis respostas do Hamas. A comunidade global acompanha com atenção o desenrolar dessa crise, que ameaça escalar para uma nova fase de conflito aberto.

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