Brasil, 4 de outubro de 2025
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“Por que não contratar um americano?”: críticas à postagem da administração Trump viralizam na internet

Departamento de Trabalho dos EUA é criticado por usar IA em campanha, gerando reacções de ironia e acusações de preguiça digital.

Uma postagem recente do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, que utilizou uma imagem gerada por inteligência artificial (IA) para promover a plataforma apprenticeship.gov, foi alvo de críticas e comentários irônicos na internet. A campanha buscava incentivar americanos a buscarem qualificação por meio de programas de estágio e aprendizagem.

Uso de IA provoca reações de ironia e suspeitas

O post, visto por mais de 7,6 milhões de pessoas, exibe uma imagem de um homem de queixo forte, de pele clara, diante de alguma obra de construção. No entanto, internautas perceberam e questionaram o uso de tecnologia de IA na criação da arte, levando a uma enxurrada de comentários críticos.

“Por que não contratar um americano?”, ironizou um usuário ao responder à postagem, referindo-se à imagem gerada automaticamente. Outros comentaram que a campanha utilizou IA justamente porque o governo preferiu não pagar por trabalhos artísticos feitos por profissionais qualificados.

Reação popular revela ceticismo sobre qualidade do conteúdo

A repercussão foi unânime em relação à ironia da situação. “Vocês não tinham alguém talentoso o suficiente para não usar IA?”, questionou um internauta. A surpresa com o uso da tecnologia para algo que deveria ser uma iniciativa oficial gerou debates sobre a eficiência e a autenticidade das ações governamentais na era digital.

Críticas à preguiça digital na administração

Especialistas apontam que, enquanto a campanha tenta promover busca por qualificação, a escolha de usar uma imagem gerada por IA sugere uma possível negligência na busca por conteúdo original e de melhor qualidade. Transformou-se, assim, em um símbolo de uma administração vista por muitos como preguiçosa na produção de materiais autênticos.

Impacto e próximos passos

O episódio reforça o ceticismo de uma parte da população com relação às estratégias de comunicação do governo Trump. O debate fica no ar: até que ponto o uso de tecnologia deve substituir profissionais qualificados em campanhas institucionais?

Outro ponto que chamou atenção foi a forte reação social contra a imagem artificial, fazendo questionar se a imagem realmente ajudará na atração de cidadãos para programas de qualificação ou se apenas reforça a impressão de despreparo digital.

Até o momento, o Departamento de Trabalho não se pronunciou oficialmente sobre as críticas, mas a repercussão demonstra o quão sensível e controversa é a relação entre a tecnologia e a comunicação governamental na atualidade.

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