O governo anunciou uma alteração nas regras do Imposto de Renda que beneficiará quem ganha até R$ 5 mil mensalmente ao zerar a cobrança de IR para esse segmento. Ao mesmo tempo, haverá uma alíquota mínima de 0% a quem tem rendimento acima de R$ 50 mil mensais, atingindo pessoas físicas com renda a partir de R$ 600 mil anuais. Os contribuintes que recebem mais de R$ 1,2 milhão por ano poderão ser tributados com alíquotas que variam de zero a 10%. A medida visa ajustar a tributação de acordo com a faixa de renda, segundo fontes oficiais.
Impacto sobre os contribuintes de alta renda
De acordo com a proposta, aqueles que possuem rendimento anual superior a R$ 600 mil terão uma alíquota mínima de 10% nas suas declarações, enquanto os que recebem acima de R$ 1,2 milhão por ano poderão ser tributados com taxas que chegam até 10%. Essa mudança busca maior progressividade na cobrança do tributo, conforme divulgado em matéria exclusiva do O Globo.
Benefícios para quem possui menor renda
A nova política prevê que contribuintes que ganham até R$ 5 mil mensais não terão que pagar Imposto de Renda, aliviando o peso fiscal para famílias de baixa renda. Essa mudança faz parte de uma tentativa de tornar o sistema mais justo e ampliar a arrecadação de forma gradual, sem onerar os segmentos de menor renda.
Críticas e expectativas
Especialistas avaliam que a medida deve ampliar a arrecadação de impostos dos mais ricos, contribuindo para o equilíbrio fiscal. “A tributação progressiva é fundamental para promover justiça social”, afirma Ana Pereira, economista ouvida pelo jornal. Por outro lado, há questionamentos sobre a complexidade da implementação e possíveis efeitos na economia de alta renda.
Próximos passos
O governo deve divulgar detalhes finais da reformulação do IR nos próximos meses, com expectativa de que as mudanças entrem em vigor ainda em 2025. A nova regulamentação busca equilibrar arrecadação e justiça fiscal, além de evitar a evasão de contribuintes de alta renda, de acordo com fontes oficiais.