Nesta semana, durante a 7ª Cúpula da Comunidade Política Europeia em Copenhague, líderes europeus foram flagrados rindo de uma declaração polêmica do ex-presidente Donald Trump. O americano afirmou que “solucionou guerras que eram impossíveis de resolver”, citando conflitos na Cambodja, Sérvia, Congo e Ruanda, entre outros.
Risadas sobre a falsa afirmação de Trump
Durante o evento, o presidente do Algarve, Edi Rama, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, foram gravados conversando com o presidente francês Emmanuel Macron. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Rama comentou: “Você deveria pedir desculpas a ele — a nós”, enquanto indicava Aliyev, referindo-se à suposta intervenção de Trump na guerra entre Azerbaijão e Albânia, um conflito que, na verdade, nunca ocorreu. Macron, visivelmente surpreso, respondeu: “Desculpe por isso.”
Rama continuou, brincando: “Porque você não nos cumprimentou pelo acordo de paz que o presidente Trump fez entre Albânia e Azerbaijão.” Nesse momento, todos começaram a rir, com Macron brincando ao bater suavemente na bochecha de Rama antes de se virar e sair da conversa. Macron ainda comentou: “Ele trabalhou muito, trabalhou mesmo…”
Reação internacional e opiniões diversas
As imagens viralizaram rapidamente, levando a reações variadas. Comentários nas redes sociais apontaram o momento como símbolo da fragilidade da diplomacia global. “A diplomacia mundial hoje: resolvida com uma piada de Trump e um aperto de mão”, escreveu um usuário no Twitter.
Outros questionaram se o respeito internacional pelo país — sob a administração Trump e também nos governos seguintes — realmente existe. “Estou confuso, porque Trump disse que os países estavam rindo de nós quando Biden e Obama eram presidentes. Estamos respeitados agora?” questionou um internauta.
Até políticos fizeram comentários. O deputado Eric Swalwell afirmou: “Eles estão rindo de nós”, enquanto a assessoria do governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou que “sob Trump, a América está sendo motivo de chacota mundial”.
Repercussão e futuro da diplomacia
Especialistas avaliam o episódio como um exemplo de como o humor evidência a fragilidade e o nervosismo da política internacional atual. Ainda não há uma resposta oficial de Trump ou de seus apoiadores, mas o episódio reforça o clima de instabilidade na relação dos líderes com a imagem do país.
Na prática, o momento serve como lembrete de que, mesmo em eventos diplomáticos, o timing e a comunicação são essenciais para manter a credibilidade internacional. Resta saber se o episódio terá alguma consequência na forma como os líderes europeus veem o protagonismo dos Estados Unidos nos conflitos globais.