Na última sexta-feira, 3 de outubro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-SP) fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro, alegando que membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizaram protestos em frente à sua residência. O político, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou preocupação sobre a sua segurança, afirmando que as manifestações poderiam colocar sua integridade física em risco.
As alegações e o registro do BO
Em uma postagem nas redes sociais, Carlos Bolsonaro descreveu os atos como “exposições de possibilidades de derivações criminosas”. Ele ressaltou a necessidade de proteger sua segurança e a de sua família, revelando que, com o registro de ocorrência, a situação será investigada pelas autoridades competentes.
– Acabo de registrar boletim de ocorrência sobre os fatos ocorridos em frente à minha residência, envolvendo integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e seus alinhados, que expõem possibilidades de derivações criminosas e risco à minha integridade física. Agradeço… pic.twitter.com/5BohZn8dEI
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 3, 2025
Projetos futuros e movimentações políticas
Além do incidente, Carlos Bolsonaro está acelerando suas articulações políticas com vistas a uma candidatura ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026. Segundo informações do colunista Igor Gadelha, o vereador está planejando deixar o Rio de Janeiro e se lançar em um novo cenário político no sul do país.
Indiciamento na Abin Paralela
Recentemente, Carlos Bolsonaro também esteve no centro das atenções devido ao seu indiciamento em um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a criação de uma estrutura ilegal de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecida como “Abin Paralela”. A PF enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a conclusão do inquérito que inclui outros nomes, como o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e o atual diretor, Luiz Fernando Corrêa.
A investigação foca no uso da agência para monitorar adversários políticos durante o governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2021, período em que a Abin era dirigida por Ramagem. Além de Carlos, outras 31 pessoas foram indiciadas, indicando a gravidade das acusações e a relevância do assunto no cenário político atual.
O caso de Carlos Bolsonaro reflete não apenas suas preocupações pessoais, mas também um panorama mais amplo das tensões políticas atuais no Brasil, onde figuras públicas frequentemente enfrentam desafios em suas vidas privadas devido à natureza polarizada da política nacional.
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